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Estado de Minas PANCADA SEM REMORSO

Yamaha MT-09 traz motor de três cilindros em linha, freios ABS de série e visual agressivo

Modelo possibilita diversão na tocada, com agilidade na condução diária, além de adrenalina nas estradas, com uma ergonomia mais relaxada e guidão mais plano


postado em 17/09/2014 11:14 / atualizado em 17/09/2014 11:22

Os freios são a disco, com sistema ABS de série(foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
Os freios são a disco, com sistema ABS de série (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)

De Piracicaba/SP
- O visual da Yamaha MT-09, que chega ao mercado em outubro, é uma mistura de estilos entre naked, motard e fora de estrada, inaugurado com a pioneira MT-01 (com motor 1.700 V2), em 2004. De lá pra cá, a família MT, que quer dizer Master of Torque, ou algo nada modesto como Mestre da Força, cresceu e multiplicou, com a MT-03 que foi comercializada no Brasil com mesmo motor da XT 660, mas durou pouco e subiu no telhado. A mais recente safra tem as novas MT-07 (ainda fora de nosso mercado), com motor de dois cilindros paralelos, e a MT-09, lançada mundialmente em 2013, e que agora também desembarca no Brasil, montada em Manaus.

Porém, a estrela do modelo é seu coração. O motor tem arquitetura de três cilindros em linha, com 847cm³ de cilindrada, 12 válvulas e duplo comando, que fornece 115cv a 10.000rpm e torque de 8,9kgfm a 8.500rpm, que para justificar a ousadia do nome MT, tem tecnologia batizada de crossplane. Um audacioso arranjo na ordem de movimentação dos pistãos, também utilizado na superesportiva R-1, que permite uma entrega mais vigorosa e imediata da força, que fica sempre alerta e à disposição do piloto ao menor giro do acelerador. Porém, paga-se um preço por isso. O som do escape vira uma música rouca, sem ritmo e desafinada.

PEGADA Para possibilitar diferentes tipos de tocada, a MT-09 tem três regulagens na aceleração, por meio do controle da velocidade de abertura das borboletas, que pode ser feito acionando um botão no punho direito do guidão. Um artifício que não muda nem a potência nem o mapeamento do motor, embora altere seu comportamento, pela alimentação. O batismo de Mestre da Força pode até ser pretensioso, mas o propulsor ganha uma pegada que funciona quase como uma pancada, com o modo A selecionado, abrindo as borboletas instantaneamente para plena aceleração. No modo B, a aceleração fica mais progressiva e intermediária no Standard.

Além disso, o motor de três cilindros em linha é mais leve e compacto. Seu peso é de 60kg, cerca de 10kg a menos que um similar de quatro cilindros, que somados a um quadro e balança mais leves em alumínio, reduzem o peso, já abastecida, para razoáveis 191kg. A altura do banco, de 815 milímetros, não é tão baixa, mas o assento de formato mais estreito próximo ao tanque compensa, permitindo o fácil apoio dos pés no chão, para pilotos de qualquer estatura. Assim, o modelo possibilita muita diversão na tocada, com agilidade na condução diária, além de adrenalina nas estradas, com uma ergonomia mais relaxada e guidão mais plano.

O painel é inteiramente digital(foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
O painel é inteiramente digital (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)


FREIOS
Se o motor empurra forte, os freios têm o sistema antitravamento ABS de série e não pode ser desligado. Na roda dianteira, são dois discos de 298 milímetros de diâmetro com pinças de duplo pistão. Na roda traseira, um disco de 245 milímetros de diâmetro. O painel é inteiramente digital e completo, mas poderia ser maior para não embaralhar tantas informações. Tem conta-giros, indicador do modo de pilotagem selecionado, de marcha engatada, de consumo médio e instantâneo, marcador de combustível, temperatura da água do radiador e relógio, além de velocímetro e hodômetro e luzes de alerta.

Para aumentar a agilidade e mudanças rápidas de direção, as rodas de liga leve contam com aros de 17 polegadas de diâmetro, como nas esportivas. Porém, fazem o piloto sofrer mais nas irregularidades do piso. A suspensão dianteira é invertida, com tubos de 41 milímetros de diâmetro e 137 milímetros de curso. A suspensão traseira, do tipo mono, tem amortecedor quase na horizontal e escondido, com 130 milímetros de curso. Ambas reguláveis. O farol assimétrico tem LEDs nas laterais, também presentes no farolete traseiro. O modelo também conta com extensa linha de acessórios e equipamentos. O preço sugerido para o modelo cinza fosco é de R$ 35.990 e para os modelos metálicos, roxo e laranja, R$ 36.590.

*O repórter viajou a convite da Yamaha

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