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Honda CBR 1000RR Fireblade (ou Lâmina de Fogo) é modernizada para comemorar os 25 anos

Totalmente reformulada, Honda CBR 1000RR Fireblade 2017 ficou mais leve e mais potente, além de contar com muita eletrônica no motor, freios e suspensões, que são ajustadas automaticamente


postado em 16/10/2016 12:22 / atualizado em 17/10/2016 15:36

A Fireblade perdeu 15kg em relação ao modelo anterior. Controles de tração, de empinadas e de trocas de marcha também estão presentes(foto: Honda/Divulgação)
A Fireblade perdeu 15kg em relação ao modelo anterior. Controles de tração, de empinadas e de trocas de marcha também estão presentes (foto: Honda/Divulgação)
A linha 2017 da superesportiva CBR 1000RR, conhecida como Fireblade ou Lâmina de Fogo, chega para comemorar os 25 anos do modelo, que foi completamente modernizado. A moto é importada oficialmente para o Brasil, mas só deverá desembarcar aqui no ano que vem. Além de novo visual, a Fireblade ganhou finalmente um “pacotaço” eletrônico que teimava em não adotar, mais 11 cavalos no motor de quatro cilindros em linha, que agora atinge 189cv a 13.000rpm, além de um caprichado regime que reduziu nada menos que 15 quilos na balança.

O aumento na potência e a redução do peso para 195kg, já abastecida, proporcionaram uma melhora na relação peso x potência (quase 1cv para cada quilo), além de otimizar a dirigibilidade. O maciço emprego da eletrônica permite ao piloto selecionar o mapeamento do motor com cinco níveis de entrega de potência, nove níveis de atuação do controle de tração e sistema combinado C-ABS, que pode ser usado em curvas, com três graduações e pinças Brembo. Tudo processado por uma avançada unidade de medição de inércia e reunido em três modos de condução.

VERSÕES Além de todos os ajustes no motor e no freio, a nova CBR 1000RR Fireblade conta ainda com sistema antiempinadas e trocas de marcha tanto para cima quanto para baixo (reduções), sem necessidade de acionar a embreagem (quickshift). Tudo mostrado no completamente novo painel eletrônico, que conta com sistema que se adapta automaticamente às condições de luminosidade e pode ser visualizado em três apresentações diferentes: street, mechanic e circuit. Este último prioriza informações relevantes para pista, como conta-giros.

A nova CBR 1000RR Fireblade chega em duas versões: a SP e a SP2. Ambas com toda a parafernália eletrônica. Porém, a SP2 conta com rodas de liga da grife Marchesini, ainda mais leves, pistãos, válvulas e câmara de combustão adaptadas para receber um kit especial “race”, que transforma o modelo em uma motocicleta pronta para competir. O quadro permanece com a mesma arquitetura de dupla viga de alumínio, porém, com reforços estruturais para suportar a potência maior. Mesmo assim, o esforço para reduzir peso economizou 300 gramas.

O motor tem quatro cilindros em linha e 189cv(foto: Honda/Divulgação)
O motor tem quatro cilindros em linha e 189cv (foto: Honda/Divulgação)
NA BALANÇA A lipoaspiração continuou em um novo subquadro 800 gramas mais leve, e pela primeira vez em uma moto de série, em um tanque de combustível fabricado em titânio, que reduziu o peso em 1,3kg em relação ao anterior, de aço. O escape também leva titânio e o motor vários componentes nobres, como magnésio, reduzindo seu peso em 2kg. Entretanto, assim como a potência, o torque subiu e agora atinge 11,8kgfm a 11.000rpm. Com isso tudo, o que certamente também vai subir será o preço, embora ainda não tenha sido anunciado.

A eletrônica também está presente nas novas suspensões, que agora são da marca Ohlins, conectadas à unidade de medição de inércia, que detecta a inclinação lateral, longitudinal e aceleração, para adaptar em tempo real a suspensão dianteira e também a traseira. Mesmo assim, as suspensões têm três modos automáticos e três modos manuais. Um verdadeiro computador ambulante, que ficou ligeiramente mais curto na distância entre-eixos, em nome da agilidade. Já o visual ganhou novas tomadas de ar dianteiras e uma decoração mais esportiva.

Os freios ABS permitem atuação em curvas(foto: Honda/Divulgação)
Os freios ABS permitem atuação em curvas (foto: Honda/Divulgação)
Matéria editada em 17/10/2016

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