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Estado de Minas DUPLA NINJA

Kawasaki lança linha 2018 das Ninjas 650 ABS e 1000 ABS, que chegam em julho

Modernizadas no visual, na mecânica e na eletrônica, as novas esportivas perderam peso e conservaram o apelo agressivo que caracteriza o nome


postado em 17/06/2017 11:33 / atualizado em 17/06/2017 12:13

(foto: Kawasaki/Divulgação)
(foto: Kawasaki/Divulgação)

O nome Ninja, sofisticado guerreiro japonês especializado em artes marciais, que batizou a linha de motocicletas Kawasaki, também se transformou em uma espécie de sinônimo de esportividade extrema e se espalhou por outros segmentos. As novas Kawasaki 650 ABS e 1000 ABS, que chegam ao mercado nacional a partir de julho já como modelos 2018, também incorporaram a designação, embora, sejam mais “mansas” e versáteis. Neste embalo, os dois modelos ganharam aperfeiçoamentos mecânicos e estéticos, além de mais eletrônica embarcada.

A versão Tourer conta com malas laterais e bolha fumê(foto: Kawasaki/Divulgação)
A versão Tourer conta com malas laterais e bolha fumê (foto: Kawasaki/Divulgação)

A Ninja 650 ABS divide o mesmo conjunto mecânico com a também recentemente lançada naked Z 650. O motor de dois cilindros em linha com 649cm³ de cilindrada fornece 68cv de potência e torque de 6,7kgfm. Assim como na Z 650, as exigências ambientais restringiram a potência, que foi reduzida em 4cv. Em compensação, o torque foi ampliado e aparece mais cedo, em rotações mais baixas, facilitando a pilotagem no dia a dia. Outra compensação foi a redução de 15kg no peso.

A 650 ABS ganhou carenagem com visual mais agressivo(foto: Kawasaki/Divulgação)
A 650 ABS ganhou carenagem com visual mais agressivo (foto: Kawasaki/Divulgação)


O quadro foi redesenhado e ficou mais leve(foto: Kawasaki/Divulgação)
O quadro foi redesenhado e ficou mais leve (foto: Kawasaki/Divulgação)
REGIME
A lipoaspiração mais radical foi no quadro, que ganhou arquitetura em treliça de tubos de aço sem perder a rigidez torcional. Desta forma, a motocicleta marca 193kg na balança, já abastecida. O visual ficou mais parecido com o modelo superesportivo ZX-10R – que compete no Mundial de Superbike (para motos de série) com bastante sucesso – com uma carenagem mais agressiva, duplo farol na dianteira e lanterna traseira de LED com a letra x estilizada. A rabeta também ficou mais curta e inclinada para cima.

O painel digital tem computador de bordo e ganhou shift light, que é uma luzinha que acende na hora ideal das trocas de marcha. A suspensão dianteira é convencional, não invertida, com tubos de 41mm de diâmetro. A suspensão traseira é mono, com amortecedor quase na horizontal, com possibilidade de regulagem na pré-carga. Os freios dianteiros são duplos, com discos de 300mm, e o traseiro tem disco de 220mm, ambos equipados com ABS. O preço sugerido é de R$ 33.990. Na versão SE, com visual semelhante aos modelos preparados para competição, o valor sobe para R$ 34.990.


A iluminação é de LED e o para-brisa regulável(foto: Kawasaki/Divulgação)
A iluminação é de LED e o para-brisa regulável (foto: Kawasaki/Divulgação)
1000 ABS
Em sua terceira geração, o modelo Ninja 1000 ABS ganhou mais eletrônica para facilitar a vida do piloto. A sopa de letrinhas começa com o KCMF (Kawasaki Cornering Management Function), que administra o comportamento do quadro e motor. Já o KIBS (Kawasaki Intelligent anti-lock Brake System) ajusta a intensidade da pressão dos freios ABS. O motor é um quatro cilindros em linha, com 1.043cm³ de cilindrada, que entrega 142cv a 10.000rpm e um torque de 11,3kgfm a 7.300rpm.

O visual também ficou mais agressivo, com linhas dos modelos preparados para competição. A carenagem abriga um para-brisa mais alto em 15mm, com três regulagens, e duplo farol de LED. O painel digital também foi modificado e tem indicador de marcha engatada, além de contar com embreagem deslizante. A suspensão dianteira é regulável e invertida. A traseira é mono, também regulável. O preço sugerido para a versão Standard é de R$ 56.990 e para a versão Tourer (verdão Kawasaki, com malas, bolha fumê e tomada 12V) é de R$ 59.990.

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