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Estado de Minas

Linha 2018 da Honda Bros traz visual modernizado e algumas novidades

Modelo de uso misto agora tem sistema de freios combinados que atuam nas duas rodas automaticamente, inclusive na terra


postado em 02/10/2017 10:50 / atualizado em 02/10/2017 12:02

(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

De Tuiutí (SP)
- Lançada em 2003, a Bros é um modelo de uso misto, asfalto e terra. Entretanto, para enfrentar o rali diário de nossas ruas e avenidas, tornou-se o segundo modelo mais vendido da marca, ficando somente atrás da campeã CG. Em 2015, ganhou a motorização 160, que também equipa a linha CG. E agora, no modelo 2018, que chega ao mercado, ganha também freios combinados que atuam nas duas rodas. Um inédito sistema, desenvolvido especialmente para o Brasil pela engenharia nacional e japonesa, que também proporciona maior segurança mesmo na terra.

A crença de que acionando o freio dianteiro com mais vigor a moto capota ou derrapa em situações de menor aderência, como na terra, por exemplo, aumenta muito os espaços de frenagem e também a insegurança. Para corrigir este cacoete na “marra”, foi incorporado o sistema CBS, Combined Brake System, ou simplesmente CombiBrake. O acionamento é engenhoso e de forma mecânica, dispensando a eletrônica, embora proporcione expressivos resultados que reduzem os espaços de frenagem, mesmo para os mais teimosos.

Os grafismos e cores foram atualizados(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
Os grafismos e cores foram atualizados (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

SEGREDO O sistema, pela primeira vez em uma moto de uso misto, demorou cerca de três anos para ser desenvolvido pela engenharia nacional com a benção japonesa. Consiste em circuitos paralelos que transmitem parte da força de frenagem de uma roda para outra. Ao pressionar o pedal de freio a disco traseiro, um segundo circuito hidráulico entra em ação, acionando uma pinça auxiliar instalada no disco da roda dianteira. Com isso, independentemente da vontade do piloto, cerca de 30% da pressão também vai para a roda dianteira, aumentando a segurança.

O segredo para o sistema também funcionar na terra está em um pequeno regulador de pressão. Essa peça retarda em milésimos de segundo o acionamento combinado do freio dianteiro em relação ao traseiro. Ou seja, primeiro o freio traseiro e, imediatamente na sequência, o dianteiro. Com isso, a moto “assenta”, evitando o afundamento exagerado da suspensão dianteira, que tem maior curso para rodar em pisos irregulares, mantendo a estabilidade e reduzindo os espaços de frenagem. A sensação de controle é nítida, permitindo também uma melhor pilotagem.

O banco é em dois níveis, mais apropriado para o asfalto(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
O banco é em dois níveis, mais apropriado para o asfalto (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

MOTOR O modelo 2018 da Bros 160 tem o mesmo motor da linha CG 160, porém calibrado para oferecer maior torque em baixos giros, exigência do segmento. Com um cilindro e 162,7cm³ de cilindrada, é equipado com injeção eletrônica, refrigeração a ar e sistema flex que desenvolve 14,7cv de potência a 8.500rpm e 1,60kgfm de torque a 5.500rpm quando abastecida com etanol, e 14,5cv e 1,46kgfm com gasolina, nas mesmas rotações. O motor também recebeu um novo sensor de oxigênio, ainda mais sensível, para respostas mais adequadas aos níveis de emissões.

Outra modernização está no painel inteiramente digital, que tem visor escurecido Blackout, para melhor visualização. O quadro é do tipo berço semiduplo, mais adaptado para o fora de estrada. O banco, porém, é em dois níveis, mais apropriado para o asfalto. A suspensão dianteira tem 180mm de curso e a traseira, do tipo mono, 150mm de curso. O modelo também ganhou nos grafismos e cores, além do preço. O modelo Bros 160 ESDD, que conta com os freios a disco nas duas rodas combinados, tem preço sugerido de R$ 11.990, e a versão com freios a tambor, sem CBS, R$ 10.190.

Na roda traseira, disco com circuito hidráulico que aciona pinça auxiliar instalada na dianteira(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
Na roda traseira, disco com circuito hidráulico que aciona pinça auxiliar instalada na dianteira (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

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