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Estado de Minas DIA NACIONAL DA KOMBI

Kombi: eterna e apaixonante

Ícone da indústria automotiva, veículo comemora 60 anos de produção com mais de 31 mil veículos ainda em circulação só em Pernambuco. Quem nunca andou em uma?


postado em 02/09/2017 13:53

Originalmente azul, a Kombi de Felipe é de parar o trânsito(foto: Cangaceiros/Divulgação)
Originalmente azul, a Kombi de Felipe é de parar o trânsito (foto: Cangaceiros/Divulgação)
 

 

O dia 2 de setembro pode parecer um dia comum. Mas nessa data, em 1957, a primeira Kombi foi produzida na planta da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP). Foi o início do legado do veículo. Se a montadora esperava a total consagração do utilitário no mercado, nunca saberemos, mas o fato é que mesmo depois de seis décadas, mais de 31 mil Kombis circulam atualmente em Pernambuco.


A aniversariante deu adeus à linha de produção em 2013 com a versão Last Edition, que chegou a ser vendida por até R$ 85 mil. O Brasil foi o último país a fabricar o carro. O modelo é considerado o precursor das vans de passageiros e cargas.

 

Advogado investiu cerca de R$ 40 mil para restaurar o veículo(foto: Cangaceiros/Divulgação)
Advogado investiu cerca de R$ 40 mil para restaurar o veículo (foto: Cangaceiros/Divulgação)
 


Sua motorização merece destaque. Durante 50 anos, o motor que equipou o veículo no Brasil foi o tradicional boxer com refrigeração a ar, simples e resistente. O interessante do modelo é que, por várias vezes, a durabilidade do propulsor superava em muito todos os outros componentes do carro. Por isso, não é difícil encontrar pelas ruas do Brasil Kombis com a lataria um tanto quanto desgastada, porém com o motor funcionando perfeitamente.


O comerciante e também amante de carros antigos, Antonio Bezerra, lembra que a Kombi é um veículo fundamental para quem trabalha no ramo. “É um auxílio no transporte. O mercado certamente está sentindo falta de veículos como esse”, afirma.

 

Para-brisa %u201Cbasculante%u201D é uma das características (foto: Cangaceiros/Divulgação)
Para-brisa %u201Cbasculante%u201D é uma das características (foto: Cangaceiros/Divulgação)
 

 

O fim da linha de produção, no entanto, não está diretamente ligado ao fim da vida do utilitário. Exemplo disso é que o advogado Felipe Ferrer comprou em 2012 uma Kombi produzida em 1975. “Assim que comprei, investi cerca de R$ 40 mil para restaurar esse carango e isso levou um ano. Então, de 2013 para cá só desfilo com ela”, afirma. Felipe modificou desde a cor, que originalmente era azul, até o motor. “Eu troquei quase todos os itens. Agora, por exemplo, o motor dela é um 1.8, o original era um 1.5”, comenta. O uso do utilitário nas mãos de Ferrer é, sobretudo, para viagens e participações de eventos de carros antigos. “Minha relação com essa Kombi é um caso de amor que merece - e muito -  exibições”, completa. 

 

 

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