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Estado de Minas

Acompanhe nossa visita ao Museu Henry Ford, nos arredores de Detroit

Gosta de veículos e histórias curiosas? Então não deixe de fazer uma visita ao museu que leva o nome do fundador da Ford. Aqui você encontra um aperitivo


postado em 16/01/2018 12:46 / atualizado em 18/01/2018 17:18


De Dearborn (EUA)* - O automóvel é apenas uma das atrações do Museu Henry Ford, localizado na cidade americana de Dearborn, no Michigan. Um dos destaques é esse Lincoln 1961, o veículo no qual o presidente americano John F. Kennedy foi assassinado em 1963 em Dallas, no Texas. Quem se lembra da cena, pode estranhar que o automóvel exposto não seja conversível. É que, após o assassinato, o veículo ganhou modificações para aumentar a segurança dos futuros presidentes, tendo sido fechado pelo Serviço Secreto americano. O modelo foi usado até 1977.


A política americana sempre teve o sangue, mas também os veículos como testemunhas de sua história. Este Lincoln 1972 também foi alvejado pelos projéteis que John Hinckley disparou contra o presidente americano Ronald Reagan em 1981, em Washington. Após ser atingido por um tiro, o presidente foi colocado dentro desta limusine e imediatamente levado para o hospital. Após o aprendizado com Kennedy, o veículo em questão é blindado, dotado de vidros à prova de balas e possui capota fixa. Porém, atendendo ao pedido dos presidentes, este modelo possui um teto solar para que até duas pessoas possam projetar o corpo para fora. Ele foi usado até 1992.



O Ford T deu início à trajetória de sucesso do fabricante americano. Nesses dois vídeos que seguem é possível ver várias carrocerias do modelo, além de um modelo T Touring 1923 artisticamente desmontado. Apesar da aparente simplicidade do projeto, os funcionários da Ford precisavam executar 7.882 tarefas distintas até que um automóvel saísse da linha de montagem.


Modelos de outras marcas também estão presentes no acervo do Museu Henry Ford, afinal a evolução da mobilidade foi feita com a colaboração de todos.


Este Bugatti Type 41 Royale, fabricado em 1931, é maior que um Duesenberg Model J e tem o dobro da potência de um Rolls-Royce Phantom II – dois exemplares podres de luxuosos – mas ainda assim vale mais que os dois juntos. O segredo? A raridade. Enquanto foram produzidas apenas 6 unidades deste Bugatti, foram 481 Duesenberg J e 1.767 Phanton II.


Olha o tamanho desse veículo experimental. O Goldenrod registrou o recorde de velocidade de carros com rodas em 1965, alcançando a incrível marca de 658km/h. Este marco durou 25 anos.



O museu também tem um acervo muito especial dedicado ao transporte ferroviário. É surpreendente constatar como as primeiras locomotivas eram simples, construídas em madeira, e os vagões mais pareciam com carruagens sobre trilhos. O contraste está logo ao lado, numa locomotiva colossal. No outro vídeo, um curioso implemento usado à frente da locomotiva usado para remover neve dos trilhos. A proporção também é gigantesca, já que o limpa trilhos também tem a tarefa de quebrar blocos de gelo.


Fechando este breve passeio, veja este “dogãomóvel” da Oscar Mayer, que andava pelas ruas de Chicago nos idos de 1952 para vender cachorro-quente.

 

* Viajou a convite da Ford

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