De Campos do Jordão (SP) - Totalmente reformulada, a nova geração da Triumph Street Triple 765 chega ao mercado nacional com visual modernizado, menor peso e motor de três cilindros em linha com mais potência e torque. As especificações dignas de uma superesportiva fazem parte de um compacto figurino naked. Esta notável evolução transforma a Street Triple RS 765 em uma motocicleta de rua “preparada” para as pistas. São duas versões: o modelo de entrada S, com preço sugerido de RS 38.990, e a topo de linha RS, vendida por R$ 48.990, equipada com muita eletrônica.
A metamorfose começa pelo motor, herdado do modelo Daytona, com mais de 80 novos componentes, que entregam 44% mais de potência (123cv a 11.700rpm) e 28% mais torque (7,9kgfm a 10.800rpm) em relação ao modelo anterior. A partir de 2019, este mesmo motor de três cilindros em linha vai equipar as motos dos mundiais de Motovelocidade e Moto2, com a proeza aparentemente antagônica: conciliar em “apenas” 765cm³ de cilindrada generosas doses de potência e torque, permitindo surpreendente velocidade e força ao mesmo tempo, como em um modelo maior.
ELETRÔNICA Para ajustar as condições de piso e estilo de condução, são cinco modos de pilotagem: Estrada, Chuva, Esporte, Pista e o interessante Programável. Este também permite definir ao gosto do piloto o nível de atuação dos freios ABS e do controle de tração, deixando a moto sob medida. Tudo operado por um joystick de fácil manuseio no punho. Para facilitar ainda mais a pilotagem, as trocas de marcha para cima podem ser feitas sem desacelerar e sem usar a embreagem, através do quickshifter. Já na hora de reduzir, a embreagem é deslizante, impedindo o travamento da roda traseira.
Tudo mostrado no suntuoso painel em tela colorida TFT de 5 polegadas, que permite regular o ângulo de visão para o piloto, que pode ainda ajustar o contraste, o leiaute e o estilo de exibição da tela. Tudo conforme o modo de pilotagem selecionado, com ênfase para o conta-giros, por exemplo, ou adotar configurações extras de tela com cronômetro de volta ou computador de bordo. Parece coisa de automóvel de luxo ou vídeogame, e ainda garante um divertimento extra, mostrando também a marcha engatada, temperatura externa e relógio de horas.
DIVERSÃO Na hora de acelerar, diversão garantida. Começando pelo ronco redondo do escape curtinho. Basta girar o acelerador “ride-by-wire” que os giros vão subindo com espantosa rapidez. Para tanto, a primeira e segunda marchas são curtas, mas depois que a moto embala, mantém a pegada, com vigorosas retomadas. Nas curvas, a ergonomia com o corpo levemente inclinado para frente, porém sem desconforto, permite ataques com muita facilidade, com suporte de quadro e balança derivada de competição em alumínio, rodas com aros de 17 polegadas calçadas com pneus de alta performance.
As suspensões também ajudam. Na dianteira, garfo invertido Showa com 115mm de curso e na traseira Ohlins com 131mm. Ambas plenamente ajustáveis. Os freios são precisos e confiáveis, com a grife Brembo. Na dianteira, duplo disco e pinças monobloco radiais de quatro pistãos, acionados por prática manete com regulagem na altura e na sensibilidade. Na traseira, disco simples de 220mm. O visual compacto tem o tradicional duplo farol, equipado com luz diurna de LED, rabeta bem afilada, capa do banco do garupa e, curiosamente, espelhos retrovisores nas extremidades do guidão.
*Viajou a convite da Triumph
RAIADAS
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UNIÃO Os motoclubes e equipes da Região Metropolitana de Belo Horizonte ligados ao fora de estrada estão desenvolvendo ações conjuntas. O movimento, batizado de BH Trail Clube, pretende discutir projetos de preservação, conduta e divulgação. Participam o TCMG, Equipe Cobra, Q4 Enduro, Cano Cheio, Barrancos de Minas e Cavucando.