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Estado de Minas

Linha 2021 da MV Agusta Brutale 1000RR tem 208cv e visual intimidador

Fabricante apresentou sua naked com modernizações na mecânica e na eletrônica, mas manteve as linhas da escola de design italiana


postado em 14/06/2021 18:40 / atualizado em 25/06/2021 15:08

(foto: MV Agusta/Divulgação)
(foto: MV Agusta/Divulgação)
Com uma história de glória nas pistas, a marca italiana MV Agusta apresentou o modelo Brutale 1000RR com modernizações na mecânica e na eletrônica, mantendo o badalado visual da escola de design italiana. Porém, apesar dos inúmeros títulos mundiais, especialmente com o lendário piloto Giacomo Agostini, a empresa fechou as portas na década de 1970. O renascimento foi em 1977, com o lançamento do modelo superesportivo F4, projetado por Massimo Tamburini, equipada com motor de quatro cilindros em linha, com 750cm³ de cilindrada, desenvolvido com ajuda da Ferrari.

Em 2005, a superesportiva toda carenada F4 “tira a roupa” para originar a naked batizada de Brutale. A mecânica era a mesma da F4, porém, pela primeira vez, deixava à mostra o quadro e o motor, um conjunto que reforçou o lema da marca: o estado da arte em motocicletas. Desde então, o modelo Brutale não parou de evoluir, adotando várias versões, como a nova 1000RR. A marca também já esteve oficialmente no Brasil, inclusive com os modelos Brutale, produzida (pela primeira vez fora da Itália) em Manaus (AM), em parceria com a Dafra.

(foto: MV Agusta/Divulgação)
(foto: MV Agusta/Divulgação)
EVOLUÇÃO A Meccanica Verguera Agusta (MV Agusta), fundada em 1945 pelos irmãos Vicenzo e Domenico (Conde) Agusta, já produziu material aeronáutico e ainda hoje faz helicópteros. A divisão de motos, estabelecida em Varese, no norte da Itália, posteriormente foi adquirida pela Cagiva, tendo passado também pela Harley-Davidson e hoje tem capital russo, flertando com a China. A globalização, porém, manteve a essência na produção de modelos exclusivos, com muita esportividade, tecnologia embarcada e visual capaz de provocar torcicolos por onde passa.

(foto: MV Agusta/Divulgação)
(foto: MV Agusta/Divulgação)
A Brutale 1000RR também pode ser classificada como hyper naked ou muscle bike. O motor, com 998cm³ de cilindrada, tem quatro cilindros em linha e bielas em titânio, com duplo comando e 16 válvulas em titânio radiais, que fornecem 208cv a 13.000rpm e torque de 11,9kgfm a 11.000rpm. A eletrônica conta com plataforma de medição inercial que ajusta quatro mapas de motor e oito níveis de controle de tração, que pode ser desligado. Conta também com o controle de largada, cruise control (piloto automático), quick shifter e sistema de freios ABS com função de curvas.

VISUAL O batismo Brutale, ou Brutal, é justificado pelo visual “intimidador”. Na dianteira, um “farolzão” em LED ovalado, como um ciclope, e abas do radiador, como asas, além de retrovisores instalados nas pontas do guidão. Na traseira, uma lanterna recortada de enormes proporções, também em LED. No meio, um tanque de 16 litros com saliência para os joelhos, um banco de dois andares bem desnivelado e dividido em duas bandas para o piloto. O visual é completado por escapes de saída alta, dois de cada lado, e rodas em liga leve de 17 polegadas com monobraço na traseira.

(foto: MV Agusta/Divulgação)
(foto: MV Agusta/Divulgação)
O painel é em tela TFT colorida de 5,5 polegadas, capaz de sincronizar como celular e acessar seus aplicativos. O quadro é em treliça e a suspensão dianteira Ohlins invertida, com 43mm de diâmetro e 120mm de curso. Na traseira, Ohlins com 120mm. Ambas são eletrônicas e plenamente reguláveis. O guidão também conta com amortecedor Ohlins. O freio dianteiro vem com duplo disco de 320mm, com pinças Brembo Stylema monobloco radiais de quatro pistões. Na traseira, disco de 220mm de diâmetro, com pinças Brembo. O emprego de fibra de carbono confere 186 quilos de peso.

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