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Estado de Minas DIA DOS PAIS

Carros antigos também servem para fortalecer laços entre pais e filhos

Walter e Flávio têm muito mais em comum do que ser pais. São pessoas que fazem um elo entre o afeto dos filhos e dos seus automóveis


postado em 11/08/2017 19:08 / atualizado em 14/08/2017 13:31

Flávio fomenta a relação amorosa entre os filhos e o Corcel 1972 (foto: Marlon Diego / Esp DP)
Flávio fomenta a relação amorosa entre os filhos e o Corcel 1972 (foto: Marlon Diego / Esp DP)
 

 

Mais do que os carros, filhos herdam dos pais o amor pelo automóvel. A comemoração do Dia dos Pais vem de muito longe, precisamente desde os tempos da antiga Babilônia, onde um jovem moldou e esculpiu um cartão em argila para o seu pai.


No meio automotivo essa relação é forte. O amor entre pai, filho e máquina é visto como algo que passa de geração para geração. O representante comercial Flávio José, 50, tem um Corcel I, 1972, e conta que a paixão por carros - especialmente por esse veículo - vem desde criança, já que o pai dele já teve o mesmo modelo. “Isso é marcado na minha memória”, afirma.


O “joinha”, como é apelidado o Corcel, está nas mãos de Flávio há dois anos e já fez várias viagens, sendo a mais longa para Garanhuns. Sempre que possível, ele passa por manutenção, hábito importante por se tratar de um veículo antigo.


Os filhos João Paulo, de 21 anos, e Pedro Henrique, de 19, não escondem o fascínio e admiração tanto pelo pai quanto pelo veículo. O mais velho pretende seguir o mesmo hábito do genitor. Ele comprará um Opala e, futuramente, passará para os próximos sucessores. “Qualquer carro antigo que entre aqui, dependendo de mim, passará para meus filhos e, assim, para meus netos”, conta João.

 

Walter e Wendy fortalecem juntos, há muito, a afinidade pelo Puma GTS 1978(foto: Marlon Diego / Esp DP)
Walter e Wendy fortalecem juntos, há muito, a afinidade pelo Puma GTS 1978 (foto: Marlon Diego / Esp DP)
 


Além do Corcel, outros carros também brilham. O Puma GTS 1978 do arquiteto Walter Wellignton é exemplo disso. Aos 71 anos de idade, ele mantém na ativa o veículo, que inclusive já está na sua posse há mais de vinte anos. O amor pelo conversível vem desde cedo. “Quando rapaz, gostava desses modelos de carro. Tive um Gordinni nos anos 1960”, conta Wellington.  O apego é tão grande pelo automóvel que ele construiu um modelo de estufa para a realização de alguns reparos. “Fiz a estufa para não levar o meu carro em oficinas. Tenho medo de fazerem algo além do normal”, afirma.


Para a advogada Wendy Anushika, 25, filha de Walter, a afinidade com motores vem desde a infância e, de certa forma, apoiada pelo pai. “Minha paixão começou quando papai me deixava brincar com as miniaturas de carro dele”, relata. O afeto pelo carro é tanto que a advogada espera realizar um desejo em breve. “Quando chegar o dia do meu casamento, quero ser levada no Puma para a igreja”, relata. Sonho incrível, não?

 

 

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