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Estado de Minas USADO DA VEZ

Usado da vez: Renault Sandero ainda é bem quisto

Compacto seminovo pode ser uma opção para os que procuram um veículo sem muito requinte, mas usual e prático


postado em 06/08/2018 08:22 / atualizado em 06/08/2018 13:33

Hatch da montadora francesa é a pedida pra um veículo de uso urbano e econômico. Foto: Thainá Nogueira / DP
Hatch da montadora francesa é a pedida pra um veículo de uso urbano e econômico. Foto: Thainá Nogueira / DP
A Renault acertou quando colocou o Sandero no mercado nacional em 2007. É que o carro chegou com a proposta de agradar gregos e troianos que procurassem um carro compacto, prático e funcional. No entanto, requinte dentro da cabine nunca foi o forte do veículo. Mesmo depois de reestilizações e nova geração. A versão 2016 do hatch, todavia, consegue atender a um público que procura um carro para mobilidade urbana diária, sem demais predicados. Ela é a pedida quando a proposta é um seminovo em conta e valorizado.

O grande trunfo do Sandero é a posição de dirigir. O carro é, entre os concorrentes do seu segmento, o que apresenta a melhor forma de condução. É que o motorista tem um acento elevado e uma direção que favorece o olhar para o “mundo”. Além disso, o carro é econômico e espaçoso. Marcamos uma média de 14 km/l de etanol na estrada com o veículo ocupado por três passageiros além do motorista, que conseguiram se acomodar sem demais apertos. Nada mau.
  
Esse consumo otimista é proveniente do câmbio de cinco marchas manual com o motor 1.0 16V Hi-Power, que estreou no Clio e é oferecido também no novo Logan. Com quatro válvulas por cilindro e potência máxima de 80 cv (abastecido com etanol), ele oferece mais economia. O 1.0 é disposto no meio urbano, no entanto, para subidas ou rodovias, é preciso pisar fundo no acelerador e reduzir a marcha. Ele precisa de fôlego. A direção hidráulica dificulta um pouco a dirigibilidade, é que o Sandero exigiu uma força extra ao fazer manobras, como por exemplo, estacionar o carro.

Porta-malas tem capacidade para 320 litros. Foto: Thainá Nogueira / DP
Porta-malas tem capacidade para 320 litros. Foto: Thainá Nogueira / DP
A versão 2016 do compacto se destaca ainda pela inclusão do sistema Media NAV Evolution, uma evolução do equipamento de entretenimento que equipava o Duster. O sistema permite acesso a GPS, conexão de músicas pelo smartphone dos ocupantes via bluetooth e chamadas por viva voz. Funciona bem e compensa o acabamento em plástico sem sutilezas que existe no painel e no interior do veículo.

No porta-malas, que tem comando de abertura interna, há lugar considerável para a bagagem. Com 320 litros de capacidade, é o maior da categoria. Caso queira mais espaço, é possível rebater os bancos traseiros, para a capacidade aumentar para 1.196 litros.
 

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