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Estado de Minas TEST DRIVE

Chevrolet Spin: Testamos e aprovamos

Montadora reestilizou o monovolume na versão aventureira e agora o carro dispensa o estepe na tampa do porta-malas


postado em 24/09/2018 07:08

Visual do veículo conta com uma nova identidade unificada dos carros da Chevrolet. Foto: Thainá Nogueira / DP
Visual do veículo conta com uma nova identidade unificada dos carros da Chevrolet. Foto: Thainá Nogueira / DP
A capivara ganhou um banho de loja. Eis a melhor definição para a linha 2019 da Spin aventureira, a Activ. É que a Chevrolet modernizou o visual da minivan, que foi lançada em 2012, e agora ela conta com o típico visual dos carros da chevrolet - capô mais rebaixado e faróis alongados. No entanto, o que marca mesmo a reestilização é a retirada do estepe da tampa do porta-malas. O visual está mais agradável e o espaço interno continua sendo o ponto alto do carro. Mas o motor poderia melhorar.

Não é preciosismo, mas contar com um propulsor 1.8 que rende 111 cavalos em um veículo que tem capacidade de transportar até sete pessoas, é pedir muito combustível. É que com um peso de 70kg em média de cada ocupante, o torque de 17,7 kgfm não dá conta nas acelerações e retomadas. Mas se a proposta for ter um carro que possibilite o transporte de várias pessoas em situações pontuais e que a pegada não for viajar com a capacidade máxima, a Spin aventureira é a melhor opção do mercado. Tem que definir o objetivo.

Debaixo está um capô está um motor 1.8 que entrega 111 cavalos e 17,7 kgfm de torque. Foto: Chevrolet / Divulgação
Debaixo está um capô está um motor 1.8 que entrega 111 cavalos e 17,7 kgfm de torque. Foto: Chevrolet / Divulgação
O câmbio automático de seis marchas que vem de série na versão combinado com o conjunto mecânico, permite, todavia, consumos que chamam a atenção no veículo. De acordo com o Inmetro, a Spin Activ varia entre 10,3 km/l e 7,0 km/l na cidade, com gasolina e etanol, respectivamente e 12,0 km/l 8,3 km/l na estrada, seguindo a mesma ordem dos combustíveis. Nada mau.

A lista de itens de série do carro dispensa luxo, mas isso não é o que um motorista procura na Spin, certo? No entanto, o carro passa a conta com banco traseiros deslizantes com amplitude de 11 cm e fixações isofix e top tether, além de apoio de cabeça para o ocupante do assento central do banco traseiro. Além disso, a Spin Activ oferece controle de velocidade de cruzeiro e câmera de ré, sensores de chuva, luz e estacionamento, direção elétrica e ar-condicionado. O quadro de instrumentos segue com grafismos analógicos. Mas o controle de estabilidade e tração não estão presentes na novidade.

Dentro da cabine não existe muito luxo, mas atende à proposta. Foto: Chevrolet / Divulgação
Dentro da cabine não existe muito luxo, mas atende à proposta. Foto: Chevrolet / Divulgação
Toda a mudança no visual e dentro da cabine resulta em um valor de mercado na casa dos R$ 83,4 mil. O que pode parecer caro para o que o modelo propõe de tecnologia e itens de segurança, mas não é. É que com o utilitário da Chevrolet, apenas dois outros modelos tem capacidade de transportar até sete pessoas e custam menos de R$ 100 mil. Trata-se do J6, que só vendeu uma unidade de janeiro a julho deste ano, e do Fiat Doblo, que emplacou 2,7 mil unidades no mesmo período, mas ainda assim não consegue se equiparar com a Spin, que já vendeu mais de 10 mil modelos do começo do ano até agora. O que mostra que a Capivara é “dona do negócio” e que mesmo com algumas questões deixada para trás na reestilização, deve emplacar ainda mais e continuar sendo o utilitário de sete lugares com o melhor custo benefício do mercado.

 

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