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Estado de Minas

Triumph Speed Triple 2018 chega em duas versões e com muitas novidades

Nova geração da naked chega ao Brasil em duas versões, S e RS, mas ainda sem preço definido. Com mais potência e torque, modelo ganhou novo gerenciamento eletrônico


postado em 12/02/2018 22:52


A Speed Triple foi uma das responsáveis pelo renascimento da marca inglesa Triumph no início dos anos 1990, depois de duas décadas hibernando. Nascida em 1994, a naked passou por uma reforma em 2011, quando incorporou o duplo farol facetado no lugar dos redondos, além de mudanças na ergonomia, porém mantendo o motor tricilíndrico com 1.050 cm³ de cilindrada. Em outra modernização, ganhou mais recursos eletrônicos e potência. A geração 2018 do modelo chega ao Brasil com evoluções estéticas e mecânicas, mas ainda sem preço definido.

São duas versões, a Speed Triple RS, com requintes de acabamento, materiais e ciclística, e a Speed Triple S, com um pacote menos sofisticado. Ambas, porém, com o propulsor de três cilindros em linha que ganhou modernizações internas. Com 12 válvulas e duplo comando, o bloco fornece 150cv a 10.500rpm e um torque de 11,9kgfm a 7.150rpm, um ganho de 7% na potência e 4% no torque em relação ao modelo anterior, além de mais 1.000rpm nos giros do motor. Mas o torque aparece mais cedo, facilitando as retomadas e a pilotagem.

RONCO Entre as alterações internas no motor, novos pistões com tratamento Nikasil e novo cabeçote, além de escapamento otimizado que conserva o ronco afinado, marca registrada dos três cilindros em linha. Outra característica da Speed Triple 1050 foi mantida, a dupla ponteira do sistema de escape (da marca Arrow, mais esportiva, na versão RS), uma de cada lado, sob a rabeta, com saída alta. A caixa de marchas com seis velocidades, também ganhou nova embreagem deslizante, para facilitar as reduções na condução mais esportiva.

Para fazer o gerenciamento do motor, a eletrônica foi reforçada. Com acelerador ride-by-wire, a motocicleta conta com os modos de pilotagem Road, Rain (para pisos com pouca aderência), Sport e Rider. O modelo RS conta ainda com a possibilidade Track, para uma pilotagem mais radical. Isso graças à adoção da Unidade de Medição Inercial, que, através de sensores, percebe a aceleração, inclinação e velocidade, ajustando imediatamente o nível de atuação do controle de tração e também a intensidade do sistema ABS, que também pode ser acionado em curvas.


SUSPENSÕES Todas as funções podem ser facilmente comandadas por uma alavanca (joystick) no punho e mostradas no painel regulável, com tela de 5 polegadas em TFT colorida, o mesmo que já equipa o modelo Street Tiple 765. O modelo RS, além de todas as informações (modo de pilotagem, rotações, velocidade, marcha engatada, hodômetro total e parcial, temperatura do líquido de refrigeração, consumo instantâneo e médio, autonomia e relógio), também conta com cronômetro que armazena tempos de voltas.

O quadro formado por tubos de alumínio é bastante compacto. O emprego de fibra de carbono e outros materiais nobres reduziram o peso da versão RS em 3kg, totalizando 189kg, contra 192kg da versão S. Conforme a versão, as suspensões são diferentes. Na RS, Ohlins nas duas rodas, e na versão S, Showa. Ambas com tubos de 43mm e 120mm de curso na dianteira. Na traseira, balança monobraço com 130mm de curso. Os freios contam com pinças Brembo monobloco radiais na dianteira e Nissin na traseira, com sistema ABS que pode ser desligado. A RS conta ainda com chave de ignição inteligente.

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