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Estado de Minas BISTURI AFIADO

A KTM 790 Duke chega ao mercado mundial com estilo ousado e nova motorização

Com dimensões compactas, desenho agressivo e muita eletrônica embarcada, a KTM 790 Duke é a primeira da marca austríaca a usar um motor de dois cilindros paralelos, chamado de LC8


postado em 02/04/2018 15:12

Entre os recursos tecnológicos do modelo, o controle de largada ajuda a domar a fera(foto: KTM/Divulgação)
Entre os recursos tecnológicos do modelo, o controle de largada ajuda a domar a fera (foto: KTM/Divulgação)
 

Apelidada de bisturi pela própria fábrica (scalpel, em inglês), a KTM 790 Duke chega agora ao mercado mundial, depois de ser apresentada no fim do ano passado. A linha Duke já tem no Brasil os modelos 200, 390 e 1.290 Super Duke R, porém, ainda não há previsão do desembarque do novo membro da família. Inédito também é o motor da 790 Duke. A marca austríaca abandona a tradicional arquitetura de dois cilindros em V a 75 graus, para modelos de maior porte, e adota pela primeira vez o propulsor equipado com dois cilindros paralelos, batizado de LC8.

Os faróis verticais são separados por uma fenda(foto: KTM/Divulgação)
Os faróis verticais são separados por uma fenda (foto: KTM/Divulgação)

Com dimensões pequenas (incluindo o peso total de apenas 169kg a seco, ou sem abastecimento) e exatos 799cm³, o novo motor desenvolve 105cv a 9.000rpm e torque de 8,8kgfm a 8.000rpm, além de contar com oito válvulas, duplo comando e dois eixos balanceiros para minimizar as vibrações. Além disso, o propulsor está acoplado a um câmbio de seis velocidades, com o dispositivo quickshifter, que permite trocar as marchas sem uso da embreagem e sem desacelerar, tanto para cima quanto nas reduções, como nas competições.

 

 

VIGOR Os números indicam uma curva de torque mais plana e em maior quantidade, ainda em regimes de giros em faixas mais reduzidas, favorecendo as reacelerações e retomadas de velocidade, para justificar o apelido de bisturi. Contribui também as reduzidas dimensões gerais e um quadro com componentes em alumínio e o motor como parte integrante. O desenho, elaborado pelo estúdio Kiska, tem a nova identidade visual agressiva da marca, também presente nas 390 Duke, 1.290 Super Duke R e 1.290 Super Adventure.

Dimensões e peso reduzidos contribuem para as boas respostas em retomadas de velocidade(foto: KTM/Divulgação)
Dimensões e peso reduzidos contribuem para as boas respostas em retomadas de velocidade (foto: KTM/Divulgação)

Linhas extremamente compactas, vincadas e angulosas, além do exótico bloco de iluminação dianteiro, com farol duplo vertical com LEDs perimetrais e divididos ao meio por uma fenda. Além disso, a KTM oferece cerca de 30 itens opcionais para personalizar e customizar o modelo, incluindo escape mais leve e esportivo, e retrovisores baixos, e também a versão, ainda protótipo, 790 Duke Adventure R, para uso mais radical no fora de estrada, inspirada no modelo 450 Rally, usado em disputas, como o badalado Dakar.
O modelo conta com uma unidade de medida inercial que regula o controle de tração e a pressão dos freios(foto: KTM/Divulgação)
O modelo conta com uma unidade de medida inercial que regula o controle de tração e a pressão dos freios (foto: KTM/Divulgação)

CÉREBRO A agressividade do bisturi conta com um cérebro eletrônico para modular a performance e garantir mais segurança. É o IMU, unidade de medida inercial, também empregado nos modelos superesportivos, que interpreta o ângulo de inclinação lateral e longitudinal, aceleração e frenagem, para regular o nível do controle de tração e da pressão dos freios. O pacote eletrônico conta ainda com o controle de largada, que evita as empinadas mesmo com máxima aceleração, e quatro modos de pilotagem, para condução mais agressiva ou mais pacata.

O painel é integralmente digital e pode ser conectado ao celular(foto: KTM/Divulgação)
O painel é integralmente digital e pode ser conectado ao celular (foto: KTM/Divulgação)

O sistema de freios ABS é do tipo cornering, que permite frenagens extremas mesmo em curvas (mas pode ser desligado), além do modo supermoto, que possibilita travar a roda traseira. Na dianteira, dois discos de 300mm de diâmetro, com pinças radiais de quatro pistãos, e na roda traseira, disco simples. As suspensões são WP (subsidiária da marca), invertida na dianteira e mono na traseira, com regulagem na pré-carga. O painel é integralmente digital, com tela TFT, que além das funções convencionais e computador de bordo, pode ser conectado ao celular, via Bluetooth.

A KTM 790 Duke tem quatro modos de pilotagem, para uma condução mais agressiva ou pacata(foto: KTM/Divulgação)
A KTM 790 Duke tem quatro modos de pilotagem, para uma condução mais agressiva ou pacata (foto: KTM/Divulgação)

O propulsor LC8 desenvolve 105cv de potência e 8,8kgfm de torque(foto: KTM/Divulgação)
O propulsor LC8 desenvolve 105cv de potência e 8,8kgfm de torque (foto: KTM/Divulgação)
 

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