Lançada em 2016, a big trail Honda Africa Twin 1000 tinha uma eletrônica limitada ao controle de tração em três níveis ou desligado. A segunda geração chegou ao Brasil em 2019 com um vasto pacote eletrônico, além da versão Adventure Sports, com suspensões de maior curso, tanque de maior capacidade, novo banco, para-brisa maior, além de outros aperfeiçoamentos. A terceira geração, que chega em 2021 ao Brasil, passa a contar com motor com 1.100cm³ de cilindrada e versões equipadas com câmbio de dupla embreagem, além do câmbio tradicional.
Os modelos com o câmbio convencional desembarcam em julho com preço sugerido de R$ 70.490 para a versão Africa Twin 1100 nas cores vermelha ou preta. A Africa Twin 1100 Adventure Sports ES, na cor branca, tem preço sugerido de R$ 90.490. Os modelos equipados com dupla embreagem (DCT) chegam em agosto e serão importados do Japão. O modelo Africa Twin 1100 DCT na cor vermelha tem preço sugerido de R$ 76.804. A topo de linha Africa Twin 1100 Adventure Sports ES DCT custa R$ 96.626. Todos os preços sem frete incluído.
MOTOR A capacidade volumétrica do propulsor saltou de 998cm³ para 1.084cm³. Os dois cilindros paralelos com virabrequim defasado em 270 graus entregam 99,3cv de potência, contra 88,9cv do motor anterior, além de um torque que foi de 9,5kgfm para 10,5kgfm a 6.000rpm. O motor mais alto, com aumento do curso dos pistões de 75,1 mm para 85,1mm, também deslocou o bloco para a frente, permitindo ao novo quadro em aço do tipo berço semiduplo (1,8 quilos mais leve) acomodar um banco mais baixo, regulável entre 850mm e 870mm, e 40mm mais estreito junto ao tanque. O guidão também ficou mais alto em 22,5mm
A eletrônica conta com a IMU (Unidade de Medição Inercial) de seis eixos, que monitora as inclinações laterais, longitudinais, aceleração e frenagem. A unidade também controla os sete níveis de tração (mais o desligado), o controle de empinadas com três níveis (também além do desligado), controle de potência em quatro níveis, freio motor em três níveis, o sistema ABS Cornering com função off-road e os mapas de motor Tour, Urban, Gravel (cascalho), Off-Road, User 1 e User 2, que podem ser totalmente personalizados.
CÂMBIO As versões equipadas com o câmbio de dupla embreagem contam com três tipos de configuração: a MT (Manual), através de botões no punho esquerdo que podem subir ou descer as marchas conforme a vontade do piloto; a D (Drive), que passa as marchas de forma automática, sem interferência do piloto; e a S (Sport), em três níveis (S1, S2 e S3), que mantém as trocas automáticas, porém esticam mais as marchas nas acelerações e também reduzem mais cedo, para uma condução esportiva.
O painel é em TFT colorido de 6,5 polegadas, sensível ao toque mesmo de luvas, e espelha o celular com os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. As suspensões são Showa com 230mm de curso na dianteira e 220mm na traseira, ambas reguláveis. Porém, nos modelos Adventure Sports ES e ES DCT, o sistema é eletrônico (Showa EERA), com pneus sem câmara. O tanque da ES DCT é de 24,8 litros, contra 18,8 litros das demais, além de para-brisa mais alto regulável em cinco níveis e faróis auxiliares adaptativos que iluminam o interior das curvas conforme a inclinação. O para-brisa das outras versões é baixo. Os modelos ficaram 10 quilos mais leves, contam com iluminação em LED, piloto automático e freios Nissin Wave, com pinças radiais de quatro pistões nas rodas dianteiras.
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DUAS RODAS
Terceira geração da Honda Africa Twin chega em julho com motor mais forte
Outra novidade mecânica da big trail é a opção do câmbio automatizado de dupla embreagem, que será lançada apenas em agosto, importada do Japão
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