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Estado de Minas PARECER

Avaliamos HRV 2017 enquanto o novo não chega por aqui

Automóvel já foi o mais vendido do mercado no seu segmento, mas em 2018 perdeu o posto. A expectativa para a nova geração é grande


postado em 17/09/2018 08:43

Estados Unidos e Japão já contam com uma atualização de meia vida do HRV. Mas enquanto o novo não chega por aqui, avaliamos hoje para vocês a versão 2017, a atual do mercado brasileiro, do carro que é um dos que menos desvalorizam no país.
Visual do utilitário é um dos diferenciais para a sua fama, mas pede um facelift. Foto: Thainá Nogueira/Esp. DP(foto: Thainá Nogueira/Esp. DP)
Visual do utilitário é um dos diferenciais para a sua fama, mas pede um facelift. Foto: Thainá Nogueira/Esp. DP (foto: Thainá Nogueira/Esp. DP)

Inclusive, é um pouco difícil entender como um veículo que bate os R$ 100 mil na versão mais completa consegue ser revendido com um valor bem perto disso. A explicação está no conforto e na motorização. O carro conta com um propulsor 1.8 de até 140 cv e é saudável para uso na cidade e pequenas viagens.  Ainda casa bem com o câmbio CVT, muito bem acertado e que simula sete marchas trocáveis por borboletas atrás do volante. O consumo é otimista e fica na casa dos 11 km/l na cidade com gasolina.
 
Dentro da cabine, conforto. O veículo transporta de forma tranquila cinco pessoas. A posição de dirigir é elevada. No entanto, a central multimidia, que é a mesma presente no novo Civic, não apresenta um botão físico para ligar e desligar ou para mudar o volume, o que pode ser incômodo para os avessos à tecnologia. O painel do carro não é digital.
 
O que mais chama atenção no HR-V é o torque. O automóvel tem uma arrancada boa, graças aos 17,3 kgfm. A tração é dianteira e as rodas são de liga leve aro 17.  Além disso, o carro conta de série com direção com assistência elétrica progressiva (EPS). Ele é completo. Pode-se afirmar também que o grande destaque do HR-V, além do visual arrojado, é o volume do porta-malas. A Honda diz que são 437 litros de espaço. O que não é nada mau e deixa o carro com o título de maior porta-malas na sua categoria.
 
Os três anos de garantia sem limite de quilometragem  que a montadora oferece no SUV ainda são um diferencial entre ele e os concorrentes. E por falar em concorrência, a versão topo de linha do HR-V briga diretamente com o Jeep Renegade Limited 1.8 flex, cujo preço chega a R$ 102.240 quando equipado com o pacote opcional de seis airbags (são apenas dois de série).
 
Pesa a favor do Honda a fama do pós-venda, o custo de manutenção mais baixo e a pouca desvalorização. Inclusive, o segmento de utilitários esportivos compactos há muito foi liderado por esse SUV de aparência que agrada gregos e troianos. No entanto, a demora de trazer um facelift para o Brasil fez com que em 2018 ele não ocupasse mais o ranking do carro mais vendido no seu segmento e abriu espaço para Tracker, Creta e Kicks, que mesmo em suas configurações mais completas, não ultrapassam a barreira dos R$ 100 mil, e muitas vezes oferecem mais equipamentos. É chegada a hora da atualização e tornar o que é bom e satisfatório, ainda melhor. Esperar para ver o que virá nessa grande novela que é o mercado de SUVs.

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