O ex-CEO da Nissan e atual presidente do conselho da montadora está preso no Japão. Carlos Ghosn é acusado de sonegação e fraude fiscal. De acordo com a imprensa daquele país, Ghosn não declaro mais de cinco bilhões de ienes, o que, em conversão direta, equivale a R$ 167,4 milhões, entre 2010 e 2015.
A Nissan se pronuniou através de nota informando que o executivo já estava sendo investigado há meses e que, inclusive, ele já teria usado bens da empresa para fins pessoais.
Se condenado, Carlos pode ter que pagar 10 milhões de ienes, o que é equivalente a R$ 334 mil, e cumprir 10 anos de prisão.
O brasileiro também comandava a Renault e ficou conhecido na história da montadora japonesa por ter deixado a margem de lucro dela em 9% e ter liquidado a dívida de mais de US$ 20 bilhões que existia na Nissan em 1999. Esses marcos fizeram com que Calos também fosse nomeado presidente da Renault e Mitsubishi.