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Estado de Minas MERCADO

Iveco espera por uma melhora no mercado

O setor viário de caminhões foi um dos que mais sofreu no Brasil, mas a expectativa é de que o segmento cresça nos próximos anos


postado em 10/12/2018 11:12

(foto: Carlos Magno/Iveco/Divulgacao)
(foto: Carlos Magno/Iveco/Divulgacao)
 
A retração no mercado de caminhões no Brasil começou a dar sinais em 2016, com apenas 58,4 mil veículos comercializados, frente às 84,5 mil unidades em 2015. Já o primeiro sinal de melhora, ainda que tímido, aconteceu no ano seguinte, com os números alcançando os 60,4 mil caminhões vendidos. A retomada, de fato, começa a ser percebida este ano, em que o mercado de caminhões deve fechar com 86,5 mil veículos comercializados.
 
Ao menos é o que esperam as montadoras. Como é o caso da Iveco. A marca, que já havia anunciado um investimento de US$ 120 milhões, apresentou mais um fruto dessa aposta, que já chega à linha de produção e às concessionárias, no próximo mês. É o Hi-Road, novo membro da família Hi-Family e que, pelo visto, aposentou de vez o Stralis.
 
Ainda sobre mercado, a Iveco pretende, com essa novidade, aumentar sua atuação no Brasil. “A venda de caminhões pesados quase dobrou em apenas um ano, a expectativa para 2019 é que esse número aumente em 21%. Os investimentos também estão nas concessionárias, este ano tivemos um crescimento de 16% no número de lojas e assistências autorizadas. Para o próximo ano esperamos algo em torno de 20%”, revela o diretor de vendas e marketing da Iveco, Ricardo Barion. Esses números refletem em 74 postos da marca em todo o Brasil até o final deste ano, e ao menos dois aqui no estado.
 
Seguindo a linha do já consagrado Hi-Way, o Hi-Road traz o padrão do design italiano, com uma cabine que esbanja conforto e praticidade. Outro ponto de destaque é o peso, 710 kg mais leve no comparativo com os seus principais concorrentes que, dependendo da carroceria, enfrenta Scania, Mercedes e Volvo no mercado.
 
No quesito carroceria, o modelo possui três configurações, 4x2, 6x2 e 6x4. A motorização varia, também de acordo com o tipo de cursor. Para o Cursor 9, a única potência disponível atinge os 360 cv de potência, em um caminhão 4x2. Já para o Cursor 13, são duas faixas de potência, de 400 cavalos (4x2 e 6x2) e 440 cv  (4x2, 6x2 e 6x4), o torque máximo atinge os 2.250 Nm. A transmissão é automatizada de 16 velocidades à frente mais duas marchas à ré. A Iveco apostou também na autonomia na pista, para isso aumentou a capacidade do tanque de combustível para 900 litros.
 
Comandos no volante e suspensão pneumática de quatro bolsas nos bancos tornam o Hi-Road uma ótima opção de conforto e economia na estrada (foto: Iveco/Divulgacao)
Comandos no volante e suspensão pneumática de quatro bolsas nos bancos tornam o Hi-Road uma ótima opção de conforto e economia na estrada (foto: Iveco/Divulgacao)
 
 
Projetado para operações de médias e longas distâncias, o Hi-Road herdou os principais pontos positivos da linha Hi-Way. Os destaques principais ficam por conta do baixo custo operacional, com uma nova turbina, nova calibração e aumento de torque no motor. Mas, a peça chave é, de fato, a cabine. Totalmente reformulada e a mais leve do mercado, a boleia conta com teto alto de série, para-sol defletor de ar lateral com maior aerodinâmica e defletor inferior. Ainda é possível encontrar o trio elétrico, banco High Comfort, volante com comandos integrados, box térmico e cabine com bancos de suspensão pneumática com quatro bolsas. Itens opcionais? Apenas três, a geladeira de 23,8 litros, as rodas de alumínios e os defletores externos superiores.
 
A sensação dentro da cabine é, de fato, digna de um pesado. Direção elevada e confortável, com respostas rápidas nos pedais.
 
Para o especialista em marketing de produto da Iveco, Anderson Vilela, a nova aposta da marca está concentrada em três pilares principais. “Melhoria do consumo de combustível, desempenho na pista e disponibilidade de peças e serviços são os pontos que o comprador final mais procuram”, aponta. “Em casos de revisões simples, conseguimos atingir a marca de 92% de caminhões sendo restaurados e devolvidos no mesmo dia. Já para os veículos com problemas mais complexos, conseguimos diminuir o tempo gasto nos reparos em 50%”, destaca Ricardo.
 
A Iveco ainda vai apostar em mais tecnologia nos seus caminhões. “Teremos novidades importantes para a Fenatran 2019, mas ainda não podemos adiantar o que será”, finaliza o diretor.

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