Aguardado, a Bugatti rouba a cena do evento com a exposição do modelo que é uma homenagem ao Atlantic. Trata-se do La Voiture Noire, que, para começo de conversa, é o carro mais caro do mundo. Com um preço de 11 milhões de euros - ou cerca de R$ 47 milhões -, a novidade é peça única e feita à mão. Ou seja, um prato cheio para os colecionadores mais bem sucedidos.
Na prática, o superesportivo leva o conceito de exclusividade para um outro nível. É que ele é todo produzido em fibra de carbono e usa o mesmo motor quadriturbo 8.0 W16 dos irmãos, com 1.500 cv de potência e 163 kgfm de torque. Como o seu nome sugere, a cor do carro é toda na tonalidade preta e só dá para saber que a carroceria é feita por fibra de carbono se você procurar no manual.
Chama atenção os detalhes da carroceria. Exemplo disso são as seis saídas de escape, feixe de LED que atravessa toda a traseira, inscrição Bugatti iluminada, grade tipo ferradura, e faróis de LED que se estendem sobre as caixas de roda.
Homenagem
A homenagem irreverente da Bugatti com a novidade se refere ao ícone Atlantic, que foi um modelo que serviu de inspiração para várias outras fabricantes no século passado. Exemplo disso é a Chrysler, que em 1995 apresentou um conceito chamado Chrysler Atlantic. Fabricado mais precisamente entre os anos de 1936 e 1938, o Atlantic teve apenas quatro exemplares produzidos. Três desses modelos estão atualmente nas mãos de colecionadores. Inclusive, um deles é o estilista norte-americano Ralph Lauren, colecionador de fama reconhecida.