O ano de 2015 já é passado para alguns modelos da japonesa Yamaha, que atualizou, já como 2016, com sutilezas de estilo, a veterana Lander XTZ 250, para uso misto, e também a urbana Fazer YS 150, em sua versão mais requintada, SED. A versão básica virá no fim do ano. A renovação da linha é uma promessa antiga da marca, que partiu para o ataque com os modelos MT-09 e a badalada MT-07, além de também atualizar a XT 250 Z Ténéré, agora flex, e sua irmã street, Fazer YS 250, que há 10 anos foi a primeira moto pequena nacional bicombustível.
A categoria street 150 é a campeã de vendas do mercado nacional e por isso mesmo as marcas seguem atualizando seus modelos, tanto na parte técnica quanto na estética. A nova Fazer 150 2016, lançada em 2013, porém, ganhou detalhes de estilo, sem alterar o conteúdo. A posição de pilotagem foi alterada para ficar ligeiramente mais esportiva, com o guidão em posição mais baixa e mais para frente, acompanhado de contrapesos em suas extremidades. As pedaleiras também foram recuadas, fixadas em novos pontos, junto com novo pedal de marcha.
MOTOR Como de praxe, os grafismos também foram alterados, junto com as novas cores vermelho-magenta e azul, além da pintura em preto de partes do motor, do garfo telescópico da suspensão dianteira e das alças de apoio para o passageiro em alumínio. As rodas são em liga leve, os retrovisores da irmã maior, Fazer 250, e o painel agora conta com relógio de horas e luzinha ECO, que indica que o motor está girando com maior eficiência e economia, além de conta-giros e indicador de marcha engatada. O preço sugerido é de R$ 8.960.
Outra luz indica que o motor ainda está frio e precisa esquentar antes de partir, quando abastecida com etanol, se a temperatura ambiente for muito reduzida. O motor permanece inalterado, com um cilindro e refrigeração a ar. Com gasolina, a potência é de 12,2cv, e com etanol, 12,3cv, sempre a 7.500rpm. O torque é de 1.285kgfm com gasolina e 1.295kgfm com etanol, a 5.500rpm. O freio dianteiro é a disco, mas o traseiro continua com o antiquado tambor. A suspensão dianteira tem 120mm de curso; a traseira, com dois amortecedores pintados em cores vivas, 92mm de curso.
LANDER Apresentada ainda em 2006, se mantém praticamente inalterada desde então. Com aptidão para rodar tanto no asfalto quanto na terra, entretanto, tem algumas características que são mais para a terra, como banco bastante alto, a 875mm do chão, além de estreito, aro maior na dianteira, com 21 polegadas de diâmetro, e uma velocidade final limitada. Porém, a robustez, suspensões de maior curso e o guidão com bom ângulo de esterçamento equipado com lampejador de farol a deixam com bastante agilidade também no trânsito engarrafado do dia a dia nas grandes cidades.
A grande novidade da Lander 2016, além do grafismo e das setas com lentes cristais, fica escondida. O motor de um cilindro, refrigerado a ar, agora também é flex. Com gasolina, fornece 20,7cv; e com etanol, 20,9cv, a 8.000rpm. O torque é de 2,09kgfm com gasolina e de 2,2kgfm com etanol, a 6.500rpm. Junto com o motor flex veio o novo painel digital, com luz ECO, que indica economia, e luz de alerta de baixa temperatura do motor, quando não é possível rodar antes do aquecimento mínimo. Os freios são a disco, porém mereciam maior eficiência. O preço sugerido é de R$ 14.150.