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Estado de Minas

Confira as novidades da Yamaha Tracer 900, reformulada na linha 2021

Sport Touring tem carenagem, para-brisa e outras mordomias para viagens. Modelo ganhou motor mais potente, novo quadro, painel em TFT e iluminação em LED


postado em 23/12/2020 10:16 / atualizado em 23/12/2020 10:31

(foto: Yamaha/Divulgação)
(foto: Yamaha/Divulgação)
Primeiro veio a naked MT-09, em 2013, da família Master of Torque, um verdadeiro “canhão”, capaz também de encarar as ruas. Em 2015, a MT-09 vestiu uma roupa e se transformou na Tracer 900, um modelo Sport Touring com carenagem, para-brisa e outras mordomias para viagens. De lá para cá, não sofreu alterações, para ser completamente modernizada, a exemplo da MT-09, da qual herda o conjunto mecânico. Tanto o modelo MT-09, quanto a Tracer 900 GT são comercializadas no Brasil, e, se mudaram lá fora, também vão mudar aqui.

(foto: Yamaha/Divulgação)
(foto: Yamaha/Divulgação)
A Tracer 900 GT também pode assumir parte do espaço deixado pelo fim de linha da aventureira Super Ténéré 1200, que, sem atualizações, subiu no telhado. Não é exatamente a praia da Tracer 900 GT, mas, também encara aventuras, agora com maior destreza em função do pacote eletrônico e das modernizações mecânicas do modelo 2021. O motor manteve a arquitetura de três cilindros em linha e do intervalo de ignição em 270 graus, batizado de CP3. Porém, a capacidade volumétrica passou de 847cm³ de cilindrada para 890cm³.

A potência aumentou 4cv em relação ao modelo anterior, saltando para 119cv a 10.000rpm. Já o torque é de 9,5kgfm a 7.000rpm, e aparece em sua plenitude 1.500rpm antes que a antecessora, confirmando a origem Master of Torque, ou Mestre da Força. O peso do propulsor, entretanto, foi reduzido em 1,7 quilos e também reposicionado de forma ligeiramente mais vertical no quadro, que também foi redesenhado. Do tipo Deltabox, tem construção em alumínio fundido e ficou mais rígido e leve que o anterior.

(foto: Yamaha/Divulgação)
(foto: Yamaha/Divulgação)
Na eletrônica, a nova Tracer 900 GT (batizada no papel de Tracer “9” GT), ganhou uma central de medição inercial (IMU) de seis eixos que mede os parâmetros de aceleração, desaceleração, rotações, inclinação lateral e longitudinal e frenagem, para organizar o controle de tração, o grau de deslizamento da embreagem, o sistema antiempinadas da roda dianteira e os freios ABS. O controle de tração tem três níveis. Os dois primeiros são padrão. O terceiro permite ao piloto montar sua própria combinação entre o controle de empinadas, de tração e da embreagem.

Para controlar a “cavalaria”, a Tracer 900 GT também conta com quatro modos de pilotagem, um a mais que o modelo anterior, que podem ser selecionados em teclas no manicoto do guidão. O sistema, simplesmente controla a velocidade de abertura das borboletas de admissão, deixando uma pegada mais agressiva ou mais progressiva. Por outro lado, na hora de “brecar”, os freios ABS contam com dois níveis de regulagem e duplo disco dianteiro de 298mm de diâmetro.
    
Na ergonomia, o banco ficou 15mm mais baixo, mas, pode ser regulado em dois níveis. As pedaleiras também tem 15mm de ajuste, assim como o guidão em 9mm horizontalmente e 4mm verticalmente. O para-brisa tem ajuste manual em 50mm. A iluminação é toda em LED, com possibilidade de farol auxiliar adaptativo de curvas. O painel está dividido em dois mostradores com telas de 3,5 polegadas em TFT colorida. A suspensão dianteira Kayaba é invertida com tubos de 41mm. A traseira conta com sistema mono. Ambas são reguláveis.  

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