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Estado de Minas BIG TRAIL

Suzuki V-Strom 1050 2020: Bico de pato a caráter

Equipada com motor de dois cilindros em V, a nova Suzuki V-Strom 1050 tem visual inspirado no passado, mas com muita eletrônica e modernizações do presente


postado em 15/03/2021 18:13 / atualizado em 25/03/2021 15:11

A nova V-Strom 1050 conserva as formas retas e vincadas(foto: Suzuki/Divulgação)
A nova V-Strom 1050 conserva as formas retas e vincadas (foto: Suzuki/Divulgação)
 

A japonesa Suzuki, representada no Brasil pela J. Toledo, está completando um século. Fundada por Michio Suzuki em 1909, começou produzindo teares. Em 1937, iniciou a fabricação de carros, logo interrompida com a Segunda Grande Guerra. As motos vieram somente em 1952, com o modelo Power Free, que acoplava um motor de 36cm³, do tipo dois tempos a uma bicicleta. De lá para cá, a produção acelerou e se espalhou pelo mundo com modelos de vários segmentos, incluindo as big trails, como a renovada V-Strom 1050, que também vai desembarcar no Brasil.


A evolução em relação ao modelo anterior (que continua sendo comercializado em nosso mercado até a entrada da nova versão, embora ainda sem data e preços definidos) passou pelo motor, ciclística e eletrônica. O visual, porém, foi buscar inspiração no passado, com base no modelo DR 800 dos anos 1990, que também foi comercializada no Brasil e considerada a maior monocilíndrica do mundo, com passagens inclusive pelo badalado Paris-Dakar. A nova V-Strom 1050 conserva as formas retas e vincadas e o inconfundível para-lamas dianteiro estilo bico de pato.

A versão aventureira XT tem rodas raiadas, mais apropriadas para encarar terra(foto: Suzuki/Divulgação)
A versão aventureira XT tem rodas raiadas, mais apropriadas para encarar terra (foto: Suzuki/Divulgação)


MOTOR Curiosamente, o conceito do segundo para-lama alto e “bicudo” também foi adotado posteriormente por concorrentes. O motor também é destaque. Os dois cilindros em V com inclinação de 90 graus, herdado da esportiva TL 1000S, com 996cm³, saltou para 1.037cm³ em 2014, permanecendo na versão 2020, porém, modernizado, com a potência subindo de 100,3cv para 107,4cv a 8.500rpm. O torque é de 10,2kgfm a 6.000rpm, com novos pistões, novo comando de válvulas e outros aperfeiçoamentos internos que distribuem melhor a potência e torque.


O farol retangular, em LED, compõe o visual do início dos anos 1990(foto: Suzuki/Divulgação)
O farol retangular, em LED, compõe o visual do início dos anos 1990 (foto: Suzuki/Divulgação)
A revitalização também adicionou muita eletrônica. São três modos de pilotagem que dosam a entrega de potência e torque, três níveis de atuação do controle de tração e mais a opção de desligado. A versão XT, mais “aventureira”, tem rodas raiadas (mais apropriadas para encarar terra), proteção de motor, banco com ajuste de altura entre 850mm e 870mm, regulagem da altura do para-brisa, cavalete central, piloto automático, assistente de partida em subidas, em um pacote batizado de Suzuki, Intelligent Ride System (SIRS), gerenciado pela central de medição inercial.
O para-lama dianteiro tem estilo bico de pato, inspirado na DR 800(foto: Suzuki/Divulgação)
O para-lama dianteiro tem estilo bico de pato, inspirado na DR 800 (foto: Suzuki/Divulgação)


Na roda dianteira, dois discos de 310mm de diâmetro, com pinças Tokico radiais(foto: Suzuki/Divulgação)
Na roda dianteira, dois discos de 310mm de diâmetro, com pinças Tokico radiais (foto: Suzuki/Divulgação)
RETÂNGULO Os freios contam com o sistema ABS, com função de curvas, além de dois níveis de intensidade de aplicação. O nível 1 oferece intervenção mínima. Desta forma, não pode ser desligado, nem para rodar na terra. Na roda dianteira, dois discos de 310mm de diâmetro, com pinças Tokico radiais de quatro pistões. Na traseira, disco simples de 265mm, com pinça Nissin. A suspensão dianteira tem garfo invertido Kayaba com tubos de 43mm de diâmetro. Na roda traseira, sistema mono, com regulagem na pré-carga. Ambas com 160mm de curso.

O painel foi redesenhado, com tela única em LCD(foto: Suzuki/Divulgação)
O painel foi redesenhado, com tela única em LCD (foto: Suzuki/Divulgação)


O quadro tem dupla viga em alumínio. O painel também foi totalmente reformulado e ganhou tela única em LCD, com as informações usuais e também o computador de bordo. O visual inspirado na linha DR 800 do passado não ficou apenas no para-lama tipo bico de pato integrado ao tanque de combustível de 20 litros. O farol deixou de ser ovalado para ganhar o formato retangular, compondo o estilo da época. Entretanto, toda a iluminação agora é em LED. O modelo também oferece uma extensa gama de acessórios e equipamentos opcionais.

O motor com 1.037cm³ ganhou mais potência com modificações internas(foto: Suzuki/Divulgação)
O motor com 1.037cm³ ganhou mais potência com modificações internas (foto: Suzuki/Divulgação)

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