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Estado de Minas DUAS RODAS

Modelo 2022 da Yamaha Fazer 250 traz novidades visuais, mas mantém motor

Motocicleta ganhou novo bloco de iluminação dianteira, com canhão de LED, novos grafismos, mantendo o robusto conjunto mecânico


postado em 09/08/2021 07:00 / atualizado em 09/08/2021 08:19

A posição de pilotagem tem ergonomia levemente esportiva(foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
A posição de pilotagem tem ergonomia levemente esportiva (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
 

A primeira geração da Yamaha Fazer 250, lançada em 2005, incluiu o título de primeiro modelo da categoria a adotar a injeção eletrônica de combustível. Em 2011, a segunda geração, incorporou freio a disco na roda traseira e lanterna em LED. Em 2013, manteve o visual, mas passou a contar com o pioneirismo do sistema flex de combustível. Em 2015, foi a vez de atualizar o visual em sua terceira geração. A quarta geração, em 2017, mudou completamente o desenho, com linhas mais agressivas, sistema ABS nas duas rodas e conjunto de iluminação em LED.


O modelo 2022 manteve a base do figurino anterior, mas ganhou novo bloco de iluminação dianteiro, com luz de posição diurna (Daytime Running Light – DRL) e um estiloso e futurista farol com canhão de LED, que proporciona maior amplitude de luminosidade. Uma tendência também presente nos recentes lançamentos (lá fora) dos modelos R-7 e MT-07, e aqui da MT-03, além da própria Fazer 250 asiática, batizada de FZ-25, sigla também presente em “nosso” modelo. Porém, a atualização de design foi acompanhada de atualizações técnicas.

As suspensões, reforçadas na última geração em 2017, foram mantidas(foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
As suspensões, reforçadas na última geração em 2017, foram mantidas (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
MOTOR O propulsor é um robusto mono cilindro de 249,5cm³, equipado com arrefecimento a ar e óleo, e duas válvulas, além de pistão em alumínio forjado e cilindro com revestimento em cerâmica e injeção eletrônica com bico de 10 furos. Este mesmo motor também equipa a Lander 250. Quando abastecido com gasolina, entrega 21,3cv, e com etanol, 21,5cv. Ambos a 8.000rpm. Já o torque é de 2,1kgfm a 6.500rpm com ambos os combustíveis e permite surpreendentes retomadas, possibilitando também a adoção de um menos trabalhoso câmbio de cinco marchas.


O motor de um cilindro, arrefecido a ar e óleo, é flex (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
O motor de um cilindro, arrefecido a ar e óleo, é flex (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
No trânsito, a capacidade de reaceleração facilita a pilotagem, e nas estradas permite manter ótima velocidade de cruzeiro, inclusive em pistas sinuosas, como verificado em um trecho de cerca de 120 quilômetros entre a Serra do Mar e o litoral de São Paulo. Porém, nas regiões urbanas, a Fazer 250 (FZ 25 ABS) fica à vontade. Para tanto, a ergonomia composta do triângulo imaginário entre o guidão, banco e pedaleiras, encaixa confortavelmente o piloto. O tanque (com capacidade de 14 litros) acomoda os joelhos, e o guidão levemente mais largo facilita o esterçamento, enquanto o banco (790mm do solo) em dois níveis possibilita apoio lombar.

O novo bloco de iluminação inclui farol tipo canhão de LED e luz de posição(foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
O novo bloco de iluminação inclui farol tipo canhão de LED e luz de posição (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
ASFALTO O guidão também abriga o novo posicionamento do útil lampejador do poderoso farol. Porém, não resolveu a baixa varredura dos retrovisores. As suspensões, reforçadas na última geração em 2017, foram mantidas. Na dianteira, garfo não invertido com tubos de 41mm de diâmetro e 130mm de curso. Na traseira, sistema mono (sem links), com 120mm de curso e sete regulagens na pré-carga. Um pacote que encara bem o rali diário das cidades, junto com rodas em liga leve com aros de 17 polegadas, calçadas com pneus 100/80 na dianteira e 140/70 na traseira.


Os freios são a disco nas duas rodas, com sistema ABS de série(foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
Os freios são a disco nas duas rodas, com sistema ABS de série (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
O quadro em tubos de aço, do tipo Diamond (com motor integrado), também foi herdado da última geração e manteve características com ângulo da suspensão mais fechado (cáster a 24.5 graus e trail de 98mm), deixando o guidão mais leve e o comportamento mais ágil, facilitando as mudanças de direção e a diversão nas curvas. O painel é inteiramente digital, com tela em LCD. Os freios a disco nas duas rodas (282mm na dianteira e 220mm na traseira), tem pinças de pistão simples e sistema ABS de série. Ainda no visual, as abas laterais do tanque ganharam novos grafismos e mesma cor da “carroceria”, enquanto o escape é curto e grosso, centralizando as massas.
O painel é inteiramente digital, com tela em LCD(foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)
O painel é inteiramente digital, com tela em LCD (foto: Stephan Solon/Yamaha/Divulgação)

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