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Estado de Minas NO ASFALTO E NA TERRA

A terceira geração da big trail Honda Africa Twin 1100 e suas novidades

As novas Africa Twin têm motor de 1.100cm³, muita eletrônica e opção de câmbio de dupla embreagem, que dispensa o pedal de marchas e o manete de embreagem


postado em 03/09/2021 10:00 / atualizado em 03/09/2021 15:45

As versões DCT dispensam o pedal de marchas e o manete de embreagem(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
As versões DCT dispensam o pedal de marchas e o manete de embreagem (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
 

Lançada em 2016, a big trail Honda Africa Twin 1000 tinha uma eletrônica limitada ao controle de tração em três níveis ou desligado. A segunda geração chegou ao Brasil em 2019, com um vasto pacote eletrônico, além da versão Adventure Sports, com suspensões de maior curso, tanque de maior capacidade, novo banco, para-brisa maior, além de outros aperfeiçoamentos. A terceira geração, que chega em 2021 ao Brasil, passa a contar com motor de 1.100cm³ e também com versões equipadas com o sistema de câmbio de dupla embreagem e igualmente com o câmbio tradicional.


O modelo com o câmbio convencional desembarca com preço sugerido de R$ 70.490 para a versão Africa Twin 1100, nas cores vermelha ou preta. A versão Africa Twin 1100 Adventure Sports ES, na cor branca, tem preço sugerido de R$ 90.490. Os modelos equipados com dupla embreagem Dual Cluth Transmission (DCT) chegam importados do Japão. O modelo Africa Twin 1100 DCT, na cor vermelha, tem preço sugerido de R$ 76.804. O modelo top de linha, Africa Twin 1100 Adventure Sports ES DCT, R$ 96.626. Todas sem o frete incluído.

A Adventure Sports ES DCT tem suspensões eletrônicas, tanque e para-brisa maiores(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
A Adventure Sports ES DCT tem suspensões eletrônicas, tanque e para-brisa maiores (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)


MOTOR O propulsor saltou de 998cm³ para 1.084cm³. Os dois cilindros paralelos com virabrequim defasado em 270 graus entregam 99,3cv contra 88,9cv a 7.500rpm do motor anterior, além de um torque que foi de 9,5kgfm, para 10,5kgfm a 6.000rpm. O motor mais alto, com aumento do curso dos pistões de 75,1mm para 85,1mm, foi deslocado para frente, permitindo ao novo quadro em aço do tipo berço semiduplo (1,8kg mais leve) acomodar um banco mais baixo e regulável entre 850mm e 870mm, e 40mm mais estreito junto ao tanque. O guidão também ficou mais alto 22,5mm.

A iluminação é em LED com luz de posição diurna(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
A iluminação é em LED com luz de posição diurna (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

 

A eletrônica conta com a Unidade de Medição Inercial (IMU) de seis eixos que monitora as inclinações laterais, longitudinais, aceleração e frenagem e também controla os sete níveis do controle de tração, mais o desligado, o controle de empinadas com três níveis, mais o desligado, controle de potência em quatro níveis, freio motor em três níveis, o sistema ABS Cornering com função off-road e os mapas de motor, Tour, Urban e Gravel (cascalho), além de Off-Road e User 1 e User 2, que podem ser totalmente personalizados, inclusive para as versões com câmbio DCT.

CÂMBIO As versões equipadas com o câmbio de dupla embreagem, Africa Twin 1100 DCT e Africa Twin 1100 Adventure Sports ES DTC, contam com três tipos de configurações. A MT (manual), por meio de botões no punho esquerdo, que podem subir ou descer as marchas conforme a vontade do piloto; a D (drive), que passa as marchas de forma automática, sem interferência do piloto e a S (sport) em três níveis: S1, S2 e S3. Esta configuração continua de forma automática, porém, estica mais as marchas nas acelerações e também reduz as marchas mais cedo, para condução mais esportiva.

O painel é em tela TFT colorida de 6,5 polegadas e pode ser espelhado ao celular(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
O painel é em tela TFT colorida de 6,5 polegadas e pode ser espelhado ao celular (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)


O painel é em TFT colorido de 6,5 polegadas, sensível ao toque, mesmo de luvas e espelha o celular com os sistemas AppleCarPlay e AndroidAuto, e permite a navegação, gerar e receber chamadas. As suspensões são Showa com 230mm de curso na dianteira e 220mm na traseira. Ambas reguláveis. Porém, nos modelos Adventure Sports (ES e ES DCT) o sistema é eletrônico (Showa EERA) e as rodas com pneus sem câmara. O tanque da ES DCT é de 24,8 litros contra 18,8 litros das demais, para-brisa mais alto regulável em cinco níveis, além de faróis adaptativos auxiliares que iluminam o interior das curvas, conforme a inclinação. O para-brisa das outras versões é baixo. Os modelos ficaram 10kg mais leves, contam com iluminação em LED, piloto automático e freios Nissin Wave com pinças radiais de quatro pistões nas rodas dianteiras.

O banco em formato abaulado proporciona a melhor posição para pilotar(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
O banco em formato abaulado proporciona a melhor posição para pilotar (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)


Apesar de manterem o visual, são motos completamente novas. A combinação de nova ergonomia, menor peso e maior potência, produziu um conjunto extremamente amigável e fácil de pilotar. O sistema de dupla embreagem (DCT) proporciona um câmbio automatizado que praticamente lê os pensamentos no asfalto, antecipando as trocas. Na terra, os botões que comandam manualmente as trocas de marchas conseguem o milagre do convencimento, sem saudades dos “velhos” pedais de câmbio e manete de embreagem.

O motor de todas as versões saltou de 1.000cm³ para 1.100cm³(foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)
O motor de todas as versões saltou de 1.000cm³ para 1.100cm³ (foto: Caio Mattos/Honda/Divulgação)

 

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