A linha GSX, composta pela superesportiva GSX-R 1000 e pela naked GSX-S 1000, ganhará mais um integrante com o lançamento mundial do modelo GSX-S 1000GT. Uma Gran Turismo (GT) derivada da GSX-S 1000F. O desembarque no Brasil ainda não foi confirmado, mas a logística fica facilitada com a presença dos modelos de uma mesma família. Outro fator é o segmento a que pertence. Diferentemente da GSX-R 1000, R de Racing (corrida), e da GSX-S 1000, S de Sport (esporte), a GSX-S 1000GT é destinada a confortáveis viagens e grandes distâncias.
Para encarar a empreitada, a GSX-S 1000GT ganhou extenso pacote eletrônico, uma carenagem e para-brisa mais alto e vertical desenvolvidos em túnel de vento, painel em tela TFT colorida de 6,5 polegadas com espelhamento do celular, permitindo acesso à navegação, além de quadro em alumínio que possibilita a instalação de malas laterais destacáveis e a prova d'água, com capacidade volumétrica de 36 litros cada. O motor, assim como nas “primas”, permanece com a tradicional arquitetura de quatro cilindros em linha.
A eletrônica está presente, com três mapas de motor, que alteram a forma de entrega, mas não a potência máxima. São cinco níveis de controle de tração, mais o desligado, quick shift para subir e descer as marchas sem o uso da embreagem, além de piloto automático e controle de baixos giros, que não deixam o motor “apagar”, facilitando a pilotagem em baixas velocidades. Na ergonomia, o guidão foi recuado em 14mm, ficando mais próximo do piloto, além de ficar 23mm mais largo em relação à GSX-S 1000F. O banco, com nova textura, está a 810mm do solo.