O VRUM já havia testado o Fiat Argo Trekking com o motor 1.3 Firefly e câmbio manual. Agora chegou a vez de avaliar o hatch aventureiro com a outra opção de conjunto mecânico, que traz o velho motor 1.8 E.torQ e a transmissão automática de seis marchas. A versão Trekking corresponde a quase 30% das vendas do Argo, sendo que 13% são desta nova configuração.
O principal destaque da versão é a roupagem aventureira, que traz molduras nas caixas de roda, suspensão elevada, pneus de uso misto, rack de teto, aerofólio e ponteira de escape em preto, rodas de liga leve escurecidas de 15 polegadas, adesivos, aplique no capô em preto fosco, assim como os logotipos.
No interior, o enfoque é o acabamento black, com revestimentos das colunas, do teto, bancos e o painel em preto. Uma solução criticada por Pedro Cerqueira, que gostou do resultado estético, mas pontuou a dificuldade de encontrar algum objeto no carro em ambiente escuro. “Nem as luzes internas vão te ajudar”, garante.
Quanto ao motor 1.8, o desempenho é satisfatório no trânsito urbano, com bom torque em baixas rotações. Mas é na estrada que o Argo Trekking 1.8 fica devendo, exigindo muito do câmbio automático. Para melhorar o desempenho nessa situação é preciso manter o giro alto e, com isso, o consumo de combustível fica bastante elevado. Confira esses e outros detalhes no vídeo com Pedro Cerqueira.