


Interessante é que, em janeiro, publicamos matéria sobre as apostas e as roubadas entre os principais lançamentos de 2020. O novo Peugeot foi classificado como uma aposta, porém com a seguinte ressalva: “A aposta é arriscada, já que a imagem de pós-venda da marca é negativa, mas, se não for subtraído, o produto parece ser forte o suficiente para melhorar a situação da Peugeot”. Isso porque a marca francesa tem o costume de tirar componentes dos modelos que vêm para o Brasil, como quando reforços estruturais para a proteção lateral presentes no modelo europeu foram sacados do projeto do 208 nacional.
No Brasil, o modelo será vendido em quatro versões: Like, Activ, Allure e Griffe. Os preços ainda não foram divulgados. A justificatica que a Peugeot deu para não oferecer a motorização 1.2 turbo no Brasil é que o modelo ainda terá um versão de topo 100% elétrica, o 208 e-GT. Nada a ver, né. O automóvel elétrico mais barato vendido no Brasil é o JAC IEV20, que é o antigo J2 eletrificado, que custa absurdos R$ 139.900, motivo pelo qual por aqui esses veículos são um nicho dentro de um nicho. Por quanto você acha que o 208 elétrico vai chegar ao Brasil?
O velho motor 1.6 flex vai receber modificações, mas não deve ficar muito diferente dos atuais 115cv (com gasolina) e 122cv (com etanol) de potência e 15,5kgfm (g) e 16,4kgfm (e) de torque. O câmbio é automático de seis marchas em todas as versões. Construído sobre a nova plataforma modular CMP, o novo Peugeot 208 ganhou proporções mais agressivas: são 4,05 metros de comprimento (mais 7 centímetros em relação oa modelo atual), 1,74m de largura (mais 4cm) e 1,43m de altura (menos 4cm). A distância entre-eixos é a mesma, 2,54m, e o porta malas tem 311 litros.
