Prova da paixão dos brasileiros pelo compacto está refletida nas vendas do modelo seminovo da marca por aqui. O Fit é um dos carros chefes nas concessionárias quando o assunto é usado. “Não existe um público específico em relação à procura pelo modelo, ele agrada a todos. Mas, se for para definir, acredito que o público feminino procura mais o Fit em relação aos outros modelos da Honda”, aponta o gerente de seminovos da Autoline, Robson Mendes.
A primeira geração chegou em 2003, já como produção nacional, com duas versões, LX e LXL que contavam com o mesmo motor 1.4 a gasolina responsável por 80 cavalos. As opções de câmbio disponíveis eram uma manual ou automática CVT. Em 2005, o FIT recebeu mais uma versão, a EX, com motor 1.5 de 150 cavalos. O modelo foi o segundo da Honda a chegar por aqui, o primeiro foi o Civic. Em 2008, a Honda apresentou a segunda geração do utilitário com quatro versões, LX, LXL, EX e EXL. Os motores agora tinham a opção de ser 1.4 ou 1.5 com câmbio automático tradicional de cinco marchas.
A primeira reestilização do FIT aconteceu em 2012, já no ano seguinte, em 2013, a marca apresentou a versão aventureira Twist, desenvolvida exclusivamente para o mercado brasileiro.
A atual geração é a terceira apresentada pela Honda no Brasil e chegou ao mercado em 2015. Com um novo design, a nova versão marcou a volta do câmbio CVT para o Fit. A última mudança do monovolume foi apresentada no ano passado, com um leve facelift e a inclusão de novos equipamentos de segurança como controles de tração e estabilidade e assistente de partida em rampa.
A terceira geração do Fit é a que faz mais sucesso entre os seminovos. “A versão intermediária LX 2015 é a mais procurada. O interesse no compacto é por ele ter, principalmente, uma boa dirigibilidade, além de ter um espaço interno que agrada e um porta-malas que cabe muita coisa”, revela Robson.
O motor atual que equipa o Honda Fit é o 1.5 i-VTEC FlexOne, responsável por entregar até 116 cavalos e 15,3 kgfm de torque quando abastecido com etanol.