
Apesar do enigma que o fabricante tentou fazer, não é segredo que eles estão falando do substituto do Citroën C3, já que o hatch compacto, assim como o monovolume aventureiro Aircross, deixaram de ser fabricados por aqui. Aliás, o único automóvel produzido pela marca no Brasil atualmente é o SUV C4 Cactus.
O informativo da Stellantis ainda “entregou” um importante detalhe, o de que este modelo será construído sobre “uma variante da plataforma CMP”. Ou seja, não chega a ser a plataforma CMP, que, por aqui, já é usada no novo Peugeot 208 fabricado na Argentina.
Na prática, trata-se de uma versão simplificada da plataforma, o que confirma a estratégia de posicionar a Citroën abaixo da marca do leão. Também, na prática, uma plataforma simplificada, de custo inferior, sugere uma performance menor de segurança e um veículo com menos tecnologia embarcada.
Expectativa
Projeto destinado a países emergentes, o novo modelo está em testes tanto no Brasil quanto na Índia. A expectativa é que o novo C3 brasileiro tenha preço inicial menor do que a geração anterior, que era vendido na casa dos R$ 67 mil. Seu visual será o de um hatch encorpado, nos moldes da nova geração do C3 na Europa. Assim como o modelo europeu, nosso C3 deve ter 3,99 metros de comprimento, já que no mercado indiano esse é o limite para contar com incentivos fiscais.
No Brasil, o modelo deve ser lançado apenas com a opção do motor 1.6 aspirado que já serve a marca atualmente. Porém, com o passar do tempo, a parceria Stellantis pode servir a Citroën, assim como a Peugeot, com os novos motores 1.0 e 1.3 turbo da família Firefly, da FCA, que estreiam em 2021.
Ainda são esperados para recompor a linha Citroën no Brasil um crossover compacto (um “suvinho” que entra no lugar do Aircross) e um sedã compacto, todos com a variante da plataforma CMP.