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Estado de Minas

Suzuki lança a terceira geração da Hayabusa

A terceira geração incorporou recursos eletrônicos, assistentes de pilotagem e 550 novas peças


postado em 25/02/2021 06:00

(foto: Suzuki/Divulgação)
(foto: Suzuki/Divulgação)
Quando foi lançada, em 1999, a Hayabusa tinha o carimbo de moto de série mais rápida do mundo, superando os 300km/h. O próprio batismo japonês Hayabusa foi emprestado de um falcão peregrino que, na hora do ataque, também mergulha a mais de 300km/h. Curiosamente, a sua presa preferida são os melros, conhecidos como Black Bird (Pássaro Negro), que, “coincidentemente” batizava uma de suas principais concorrentes, a Honda CBR 1100XX Blackbird. Este modelo da Honda saiu de linha em 2007, mas a Hayabusa continuou e chega a sua terceira geração já como modelo 2022.

A Suzuki, representada no Brasil pela J.Toledo, já comercializa o modelo e vai trazer a nova versão, embora ainda sem preço e data de lançamento definidos. A velocidade da Hayabusa sempre foi destaque. Porém, sua evolução foi bastante lenta. A primeira versão, de 1999, durou quase uma década, substituída pela segunda geração em 2008, que acrescentou potência. Em 2013, outra atualização, com a adoção de freios com pinças monobloco Brembo e sistema ABS. O visual, contudo, se manteve praticamente inalterado, com formas mais volumosas e arredondadas, além de iluminação em LED.

Para se adequar aos novos tempos, 22 anos depois, a terceira geração foi mais substancial, incorporando recursos eletrônicos, assistentes de pilotagem e 550 novas peças. O motor, com quatro cilindros em linha e 1.340cm³ de cilindrada, entrega 190cv a 9.700rpm, enquanto o torque atinge 15,3kgfm a 7.000rpm. Em relação ao modelo anterior, o propulsor perdeu 7cv para atender às exigências ambientais de emissões equivalentes às normas Euro 5. Em compensação, torque e potência máximos aparecem em rotações ligeiramente mais baixas, facilitando a pilotagem.

Renovação

As mudanças no motor incluíram novos pistões, bielas e virabrequim, além de uma nova caixa do filtro de ar com capacidade aumentada de 10,3 para 11,5 litros. A aerodinâmica também foi melhorada, com tomadas para captação de na dianteira, permitindo uma melhor “respiração” do motor, conhecida como SRAD. As mudanças, porém, não descaracterizaram o perfil do modelo, que conservou um visual semelhante ao da primeira geração. Os escapes, entretanto, estão mais robustos, embora 2 quilos mais leves.

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