
Com visual encorpado e linha de cintura bastante elevada, o design do Territory está em sintonia com os demais utilitários-esportivos da Ford, com os faróis conectados com a grade. Com exceção dos auxiliares de neblina, todo o conjunto óptico é em LED. A traseira é mais rebuscada, com uma barra cromada ligando as lanternas, e traz ainda aerofólio de teto e saída dupla de escape (não funcionais). As rodas são de 17 ou 18 polegadas. O veículo tem 4,58 metros de comprimento, 1,93m de largura, 1,67m de altura e 2,71m de distância entre-eixos.




O bom torque em baixas rotações confere agilidade ao SUV e seus 1.632 quilos no trânsito urbano. Mas, na estrada, algumas situações como longos aclives e a necessidade de fazer uma rápida retomada de velocidade revelam que essa motorização é um pouco limitada. Mas são situações pontuais. Com a pista “limpa”, o Territory impõe seu ritmo, mas sem aquela sobra dos motores maiores, com pretensão mais esportiva.
O câmbio tem participação importante na agilidade do veículo, reagindo rápido ao estímulo do motorista, elevando as rotações do motor e mantendo-a alta quando o pé direito está baixo. Nessa situação, o motor fica bastante ruidoso. Em compensação, quando se alcança a velocidade de cruzeiro, ele mantém o giro baixo. No modo manual, a troca de marchas é na alavanca mesmo. Não tem as aletas atrás do volante. O consumo de combustível é diretamente proporcional a quanto você acelera.

CONTEÚDO Quanto ao conteúdo, o destaque da versão Titanium é a tecnologia semiautônoma, com Controle de Cruzeiro Adaptativo com Stop and Go, sistema de manutenção de veículo na faixa de rodagem, assistente de estacionamento e alerta de colisão frontal com frenagem de emergência. O modelo também traz de série seis airbags, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, sensor de monitoramento de pressão dos pneus e chave presencial.

Apesar disso, o modelo não oferece um simples navegador por GPS, que é uma grave ausência para um veículo dessa categoria. O Sync Touch ainda traz espelhamento do smartphone pelo Aplle CarPlay (sem cabo!) e Android Auto. As mídias disponíveis são rádio, Bluetooth e entradas USB. O console central tem teclas de atalho e botão giratório tipo joystick para interagir com o sistema multimídia. Itens como o sistema de câmeras 360 graus e o carregamento do celular por indução são exclusivos da versão Titanium.


Por isso, a Ford apostou em duas versões bem equipadas, com foco no custo-benefício. Para simplificar a comparação, o Territory Titanium se destaca pelas funções semiautônomas que seus concorrentes trazem nas versões de topo, que custam por volta dos R$ 205 mil (uma diferença de R$ 15 mil). Mas é preciso evidenciar que seus rivais são equipados com conjunto mecânico bem superior: o Tiguan Allspace R-Line 350 TSI tem motor 2.0 turbo de 220cv e 35,7kgfm, câmbio DSG de sete marchas e tração integral 4Motion; enquanto o Jeep Compass Série S tem motor 2.0 diesel com 170cv e 35,7kgfm, associado ao câmbio automático de nove velocidades e tração 4x4.