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Estado de Minas SEXY COMO UMA CALCINHA BEGE

Quais são as cores realmente "gratuitas" nos modelos de entrada?

Preço sugerido das versões costuma corresponder a apenas uma cor de carroceria. Confira quanto custa se "dar ao luxo" de escolher a pintura do seu carro


postado em 10/08/2021 07:00 / atualizado em 10/08/2021 08:11

(foto: Reprodução)
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Após se informar sobre um modelo, o sujeito vai à concessionária com a grana contada para comprá-lo, apostando nos pontos positivos de um carro zero-quilômetro. Chegando lá, ele anuncia ao vendedor que quer aquele veículo na cor X, mas se assusta ao ser informado que o preço sugerido do modelo é válido apenas para a cor Y, e terá que inteirar mais uns R$ 1.500 para comprar o produto do jeito que ele imaginou.

Veja o exemplo do Renault Kwid, vendido a partir de R$ 46.390 na versão Life, preço válido apenas para o branco Glacier, que não valoriza muito suas linhas. Para qualquer outra cor, o comprador terá que pagar mais R$ 1.450.

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No caso do Fiat Mobi, vendido a partir de R$ 46.940 na versão Easy, a cor que não acrescenta custo extra e o preto Vulcano, que “ajuda” mais o visual do compacto. Se preferir as cores vermelho ou branco, ainda que sejam pinturas sólidas, é preciso acrescentar R$ 750. Já o prata metálico custa R$ 1.600.

Foi- se o tempo em que as pinturas sólidas não acrescentavam nada no preço do modelo, restando hoje, de forma geral, no máximo duas opções ao preço inicial daquela versão. Muitas vezes, a cor eleita para ser “gratuita” parece ser a que fica pior naquele modelo. Se ela valoriza um pouco as linhas do veículo, certamente será cobrada.

Em vários modelos a cor que corresponde ao preço de entrada da versão é o branco, que chegou a ser estigmatizada em várias localidades por ser de veículos de frota ou de táxi, mas depois voltou a ganhar força principalmente em carros mais caros.

Porém, em carros mais baratos, combinado com rodas de aço (ou calotas) e poucos enfeites (a maioria tampas pretas de onde deveriam ter opcionais), o branco não fica muito legal mesmo. Ainda bem que já não existem mais carros com os para-choques sem pintura, senão a situação ficaria ainda pior.

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Subindo um degrau, entre os hatches compactos, o Chevrolet Joy (que é a carroceria antiga do Onix, que custa a partir de R$ 61.590) surpreende por oferecer o preto Ouro Negro, uma pintura metálica, como a cor “gratuita”. Para o modelo, o branco sólido custa mais R$ 850 e as demais opções metálicas custam R$ 1.600.

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No Volkswagen Gol 1.0, vendido a partir de R$ 63.350, existem duas opções de pintura sólida sem custo adicional, o branco Cristal e o preto Ninja, enquanto o vermelho Flash custa R$ 500. Já o branco e cinza metálicos custam R$ 1.610. Para o Hyundai HB20, que custa a partir de R$ 59.890 na versão Sense, a cor “gratuita” é o preto Onix.

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Em segmentos mais caros também existe diferenciação. Para comprar um Toyota Corolla 2.0 Gli por R$ 126.490, é preciso que ele seja branco. Se for optar por qualquer outra cor, como o belo vermelho Granada, é preciso tirar mais R$ 1.950 da carteira. Em uma Ford Ranger Storm 3.2 a diesel, que custa R$ 222.790, a única cor sem custo adicional é o vermelho. O branco sólido custa mais R$ 850 e as metálicas e perolizadas R$ 1.900.

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Porém, sem dúvida, o custo de optar por uma cor específica é muito maior para quem está “contanto palito” para comprar um zero-quilômetro de entrada. Note que, enquanto a opção mais cara de cor em um Kwid custa 3,12% do valor da versão mais barata, nesta versão intermediária da Ranger ela corresponde a 0,85%.

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