
Sem a fabricação de seu modelos de volume – Ka, Ka Sedan e EcoSport – a marca caiu de 139.255 emplacamentos, em 2020, para 37.778, em 2021, diferença superior a 100 mil veículos. A participação da marca no mercado brasileiro foi de 7,14% (5º colocado) para 1,91% (11º lugar).
Se levarmos em conta que os extintos Ka, Ka Sedan e Ecosport ainda venderam juntos 13.366 unidades em 2021, o tombo da marca promete ser ainda pior.
Emplacamentos dos principais modelos da Ford em 2021
- Ranger - 20.449
- Ka - 8.464
- EcoSport - 2.992
- Territory - 2.231
- Ka Sedan - 1.910
- Bronco Sport - 1.053
- Mustang - 485

Desde o anúncio da saída, a marca passou a importar o Bronco Sport (do México) e a nova geração da Transit (montada no Uruguai).
Para 2022, a picape Maverick já foi confirmada. Ainda são esperados a picapona F-150 e o SUV elétrico Mustang Mach-E.

Dos 283 concessionários que a marca tinha há um ano, restam apenas 110 autorizadas no país.
A marca calculou em 4,1 bilhões de dólares (o equivalente a quase R$ 23 bilhões) o custo para deixar de fabricar veículos no Brasil, quantia usada para indenizar funcionários e concessionários, além de devolver incentivos fiscais e empréstimo tomados junto ao BNDES.
