
Não é piada, a revista Quatro Rodas apurou essa história. Limitada a 250 unidades, a versão de despedida já custava caro, R$ 84.990, e não trazia muito mais que o pacote regular Attractive, vendido por R$ 68.490.
Mas, enfim, a grande questão é: existe algum motivo para que o Uno Ciao seja um veículo especial ou colecionável?


E, dentro de sua proposta, o modelo ainda tinha “lenha para queimar”. O design era interessante, o motor, sim, fraco, porém econômico e com baixo custo de manutenção. Muito mais espaçoso que o Fiat Mobi e com bom comportamento dinâmico, muito diferente do Renault Kwid, que nas duas versões que vieram para teste mais parecia estar estragado.
Mas, provavelmente por questões de custo, a Fiat preferiu “empurrar” o Mobi para seus clientes e enterrar o Uno. Aliás, nesse último ano, 97% do volume de vendas do Uno foi feita na modalidade corporativa, principalmente para frotistas.




Pelo menos até ontem, o carrinho não se valorizou muito. De acordo com a tabela Fipe, o preço médio do Grazie Mille é R$ 35.417, enquanto uma versão Economy 2013 custa hoje R$ 25.277.

A Kombi Last Edition trazia pintura “saia e blusa”, rodas e calotas pintadas de branco, além de pneus com a faixa branca. Os bancos ganharam forração em vinil azul Atlanta, com faixas centrais brancas, cortinas e carpete revestindo o assoalho e o porta-malas.
Também segundo a Fipe, a Kombi Last Edition tem hoje preço médio de mercado de R$ 123.361, enquanto uma Standard 2013 custa R$ 48.187. Isso não impede que em sites de anúncio anunciem a série especial a R$ 200 mil, em unidade com pouco mais de 3 mil km rodados que parece nunca ter tocado o chão. Da mesma forma, existe uma disponível por R$ 105 mil, com 48 mil km, muito bonita, mas com marcas de uso. Porém, no valor médio, o modelo ainda não valorizou tanto.
