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Modelos clássicos voltam ao segmento dos sedãs médios; veja o cenário atual

Jetta já voltou às concessionárias Volkswagen, Honda Civic foi prometido para o último trimestre e há quem jure que o Nissan Sentra também retornará ao Brasil


postado em 04/05/2022 07:00 / atualizado em 04/05/2022 07:58

(foto: Montagem com fotos de divulgação)
(foto: Montagem com fotos de divulgação)


Com o retorno de alguns modelos que tinham “abandonado o barco”, aos poucos o segmento dos sedãs médios vai sendo reconstruído. Longe de ganhar em volume, já que o estrago já foi feito pelos SUVs, esta fatia do mercado se recompõe em número de representantes, que, conforme o preço de mercado, devem se dividir entre modelos de volume e outros de nicho. Confira como deve ficar o segmento.

Toyota Corolla

(foto: Toyota/Divulgação)
(foto: Toyota/Divulgação)


É, e promete ser ainda por um bom período, o líder do segmento, com folga. É tanta folga, que, mesmo com do lançamento do SUV Corolla Cross, um concorrente doméstico, o modelo não se abalou. Com um design jovial, o modelo conta com motorização flex e híbrida flex. Do alto do pódio, o Corolla só enxerga os concorrentes se movimentando.


Chevrolet Cruze

(foto: Chevrolet/Divulgação)
(foto: Chevrolet/Divulgação)


O modelo se mostra cansado, mas foi o principal beneficiado pela “saída” do Honda Civic como produto nacional. Tanto que, no último mês, ele já alcançou a vice-liderança do segmento. Apesar do bom desempenho do conjunto mecânico (motor 1.4 turbo e câmbio automático), seu visual já não enche os olhos. Não é por menos, já que essa segunda geração foi lançada em 2016, com reestilização em 2019. Como o Cruze já foi descontinuado lá fora (nos Estados Unidos e na China), é difícil apostar em seu futuro. Existe uma desconfiança de que o modelo só está guardando espaço na planta da Argentina até o início da fabricação de um SUV.


Nissan Sentra

(foto: Nissan/Divulgação)
(foto: Nissan/Divulgação)


Ficou praticamente sumido do mercado a partir de 2021, porém existem indícios de que o modelo vai voltar ao Brasil. Porém, a Nissan não confirma o retorno do modelo fabricado no México. Mas seria uma boa ideia, tanto pelo momento do segmento, quando o modelo voltaria mais forte, quanto por ter no nosso mercado a carroceria atual do Sentra, com linhas bastante esportivas. O motor usado na Argentina é o mesmo 2.0 aspirado que já vinha sendo usado, com 145cv de potência, aliado a um câmbio automático tipo CVT. Se o modelo quisesse chegar com preço atraente, decarte a versão híbrida. O objetivo da Nissan é se estabelecer como a terceira maior marca na América do Sul, exercendo protagonismo nos segmentos que pretende disputar.


Honda Civic

(foto: Honda/Divulgação)
(foto: Honda/Divulgação)


Apesar da geração anterior ser muito atraente, o modelo não lidera o segmento há anos. No fim do ano passado o Civic deixou de ser fabricada no Brasil. A nova geração do sedã agora será importada da Tailândia, chegando ao Brasil no último trimestre deste ano. O modelo será vendido em versão única e híbrida, com a tecnologia e:HEV, para rivalizar com o Corolla Híbrido.

O trem de força deve ser formado por um motor 2.0 a gasolina (ciclo Atkinson), um propulsor elétrico e um gerador. Inicialmente, o bloco a combustão é usado apenas para alimentar o gerador, que recarrega as baterias, enquanto o motor elétrico traciona as rodas. Porém, esse propulsor convencional passa a atuar na tração quando o veículo atinge a velocidade de cruzeiro, que é sua faixa mais econômica.

Esse powertrain gera 183cv de potência e 32,1kgfm de torque, com consumo de 21,2 km/l no ciclo WLTP. A inflação galopante e o câmbio maluco não os deixa mensurar um preço para o modelo. Porém, é certo que, chegando como importado e em versão híbrida, o Civic não será barato e não terá grande volume.


Volkswagen Jetta

(foto: Volkswagen/Divulgação)
(foto: Volkswagen/Divulgação)


O modelo voltou reestilizado ao mercado brasileiro em abril, novamente em versão única, a apimentada GLI. A grande diversão continua sendo o motor 2.0 turbo, que produz 231cv de potência e 35,7kgfm de torque, em conjunto com o câmbio automatizado de dupla embreagem que agora oferece sete marchas. O sedã acelera até os 100 km/h em 6,7 segundos, e sua velocidade máxima é de 249 km/h. O pacote de segurança e de mimos é bem completo, mas o que pega é o preço de R$ 216.990, que restringe quem pode comprar o modelo.

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